O que contribui para o aumento do número de famílias chefiadas por mulheres no Brasil ??
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O número de famílias formadas por casais com filhos e chefiadas por mulheres cresceu mais de dez vezes nos últimos 15 anos. Segundo o estudo, divulgado hoje (16) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número passou de 301 mil, em 1993, para 3,6 milhões, em 2007.
Conforme o estudo, ao longo dos últimos 15 anos, a tendência de aumento da parcela de famílias chefiadas por mulheres tem de mantido. O índice passou de 22,3%, em 1993, para 33%, em 2007. Esse crescimento, no entanto, não significa mais “empoderamento” para as mulheres, de acordo com a pesquisa.
“Tal tendência vem sendo acompanhada com atenção por pesquisadores do tema, posto ser um dado que, por um lado, aponta para contextos de precarização da vida e do trabalho feminino e, por outro, revela também sobre processos de (des)empoderamento das mulheres. Trata-se, portanto, de um importante indicador de desigualdade de gênero”, diz o estudo.
Mesmo pequeno, o crescimento do percentual de famílias chefiadas por homens chamou atenção dos pesquisadores do Ipea. Em 1993, o índice desse tipo de formação familiar era de 2,1% e passou para 3%, em 2007. “
“Embora tímido, o crescimento do número de famílias monoparentais masculinas tem sido acompanhado de perto por pesquisadores por ser um indício de mudanças comportamentais no que se refere aos padrões hegemônicos da masculinidade brasileira. O que significa dizer que, mesmo lentamente, os homens têm assumido a responsabilidade tanto pela provisão, tarefa tradicionalmente considerada masculina, como pelo cuidado da sua prole, tarefa essa tradicionalmente relegada às mulheres”, destaca o texto.
Elaborado por meio de indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estudo analisa diferentes campos da vida social e visa a traçar um retrato atual das desigualdades de gênero e de raça no Brasil. A pesquisa foi realizada em parceria entre o Ipea, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e o IBGE.
Conforme o estudo, ao longo dos últimos 15 anos, a tendência de aumento da parcela de famílias chefiadas por mulheres tem de mantido. O índice passou de 22,3%, em 1993, para 33%, em 2007. Esse crescimento, no entanto, não significa mais “empoderamento” para as mulheres, de acordo com a pesquisa.
“Tal tendência vem sendo acompanhada com atenção por pesquisadores do tema, posto ser um dado que, por um lado, aponta para contextos de precarização da vida e do trabalho feminino e, por outro, revela também sobre processos de (des)empoderamento das mulheres. Trata-se, portanto, de um importante indicador de desigualdade de gênero”, diz o estudo.
Mesmo pequeno, o crescimento do percentual de famílias chefiadas por homens chamou atenção dos pesquisadores do Ipea. Em 1993, o índice desse tipo de formação familiar era de 2,1% e passou para 3%, em 2007. “
“Embora tímido, o crescimento do número de famílias monoparentais masculinas tem sido acompanhado de perto por pesquisadores por ser um indício de mudanças comportamentais no que se refere aos padrões hegemônicos da masculinidade brasileira. O que significa dizer que, mesmo lentamente, os homens têm assumido a responsabilidade tanto pela provisão, tarefa tradicionalmente considerada masculina, como pelo cuidado da sua prole, tarefa essa tradicionalmente relegada às mulheres”, destaca o texto.
Elaborado por meio de indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estudo analisa diferentes campos da vida social e visa a traçar um retrato atual das desigualdades de gênero e de raça no Brasil. A pesquisa foi realizada em parceria entre o Ipea, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e o IBGE.
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