O que contribui para a distribuição dos indivíduos na sociedade?
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Resposta:
O conceito econômico de distribuição se refere à forma com que são repartidas as riquezas e os bens socialmente produzidos (em um sentido amplo, a renda) entre os indivíduos e entre os diferentes estratos da população em determinada sociedade.
As características da distribuição de renda e os mecanismos que a influenciam variam e dependem diretamente da organização da produção e da forma de propriedade vigente em cada sociedade. Portanto, a distribuição decorre do próprio processo produtivo e está relacionada com a divisão social do trabalho, ou seja, com a forma com que se encontram distribuídos os juros, lucros, rendas, salários e a propriedade dos fatores de produção.
Distribuição, concentração e desigualdade de renda
A renda total de um país ou região encontra-se distribuída – em maior ou menor grau – de maneira diferenciada entre os indivíduos e diferentes camadas sociais. O tema da concentração de renda é um dos campos em que a teoria econômica se liga mais intimamente à análise sociológica e política.
Diferentes correntes de pensamento buscam justificar ou criticar a distribuição desigual da renda. As teorias que justificam a desigualdade costumam se basear nas diferenças de capacidades, escolaridade e méritos entre os indivíduos, argumentando ainda que a desigualdade seria desejável para incentivar a eficiência do mercado. Porém, a desigualdade é vista geralmente como indesejada e causadora de graves problemas sociais.
Medindo a distribuição de renda
Existem várias maneiras de se medir e analisar a distribuição de renda. Uma das medidas mais conhecidas é o Coeficiente de Gini, que varia de 0 a 1. Quanto mais se aproxima de 1, maior é a concentração da renda, quanto mais próximo de zero, mais igualitária é sua distribuição.
Outra conhecida ferramenta estatística é a Curva de Lorenz. Trata-se de uma representação gráfica da razão entre a população e o total da renda, que recebe o nome de seu criador.