o que causa a baixa escolaridade?
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A população brasileira mostra um baixo nível educacional. Os anos de escolaridade ajudam na deficiência educacional, entretanto, alunos da 7.ª série do ensino fundamental não sabem somar, subtrair, dividir e multiplicar. Não sabem realizar operações, não aprendem, na escola, um aprendizado mais próximo da realidade da vida. A escola continua presa aos métodos tradicionais, de décadas atrás, com dificuldade em contextualizar o conhecimento. A escola ainda não percebeu a diferença entre texto e contexto.
O Instituto Paulo Montenegro, do Ibope, na pesquisa feita pelo Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional (Inaf), mostra que 24% da população conseguem identificar os números e as quantidades que eles representam, mas têm dificuldades em realizar operações matemáticas simples. 2% não conseguem anotar um telefone ou entender um preço e 23% realizam sem dificuldades todos os cálculos necessários à vida cotidiana, incluindo a interpretação de gráficos, mapas e tabelas; sabem, portanto, calcular direito. Outros 46% têm apenas conhecimentos básicos, conseguem realizar todas as operações, desde que exijam apenas um cálculo.
A pesquisa contou com uma amostragem de duas mil pessoas de 15 a 64 anos, em todo o País. Os entrevistados responderam um questionário de 36 perguntas, que incluíam a soma, o cálculo de porcentagem e a interpretação de gráficos. Como conclusão, os pesquisadores perceberam que poucos brasileiros conseguem trabalhar com números. “Menos de 1 em cada 4 pessoas consegue fazer cálculos necessários ao dia-a-dia”.
Segundo o IBGE, 12% da população brasileira são analfabetos, uma porcentagem alta, principalmente levando-se em conta que a formação é cada vez mais exigida pelo mercado de trabalho. O que se constata é que no ensino fundamental e médio e no Ensino de Jovens e Adultos (Eja), o antigo supletivo, o número de pessoas com mais de 25 anos vem crescendo. Os alunos desses níveis de ensino eram 2,59 milhões em 1999 e chegam hoje a 3,67 milhões. No ensino médio, o total de matrículas, com mais de 25 anos, teve quase 100 mil a mais do que em 1999. Mas, o maior crescimento foi nos supletivos, com praticamente 1 milhão de novos alunos, o que representa 7,7% dos estudantes.
Esses dados foram divulgados em julho de 2004 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Quanto ao ensino superior, mostraram que apenas 7,3% dos brasileiros, acima de 25 anos – idade em que se deveria terminar o ensino superior –, já fizeram faculdade. A maioria ainda está no ensino básico.
Se compararmos nosso País com, por exemplo, a Argentina e o Chile, veremos que esse índice é muito baixo, países que têm de 3 a 4 vezes mais jovens matriculados no ensino superior. A taxa de matrícula no Brasil, entre jovens de 18 a 24 anos, é de 9%.