O que aconteceu, em 1886 com o movimento impressionismo?
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A história do movimento impressionista é feita de uma sucessão de encontros entre diferentes artistas à procura de sua independência artística na segunda metade do século XIX. Os principais artistas do impressionismo que participaram deste movimento como Claude Monet, Édouard Manet, Alfred Sisley, Pierre-Auguste Renoir, Paul Cézanne, Camille Pissarro e Vincent Van Gogh tinham todos eles, algo em comum que os aproximou: eles buscavam escapar dos códigos restritos fixados pela Academia Real de Pintura e de Escultura da época. E este será o motivo pelo qual decidirão trabalhar em ateliês privados para poder pintar à sua maneira e em toda liberdade. O espírito do Impressionismo é de alguma forma resumido em uma frase dita por Manet: Je peins ce que je vois, et non ce qu'il plaît aux autres de voir. (« Eu pinto aquilo que eu vejo, e não aquilo que para os outros é agradável ver »).
Explicação:
Foi uma escola de pintura que surgiu na França em meados do século 19, desenvolvendo um estilo inteiramente original. Os artistas abandonaram regras tradicionais para retratar as coisas da maneira como as viam, de acordo com suas impressões. “O impressionismo causou uma ruptura em relação à maneira de figurar a realidade tal como se estabeleceu no mundo das artes desde o início do Renascimento, no século 15″, diz a crítica de arte Magnólia Costa, do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). Características marcantes das pinturas renascentistas, como a grande preocupação com perspectiva e proporcionalidade, foram abandonadas; os retratos e os motivos religiosos, até então os temas mais comuns nos quadros, deram lugar a telas que mostravam paisagens. O precursor de todas essas mudanças foi o pintor francês Claude Monet.
Sua obra Terraço, de 1866, é considerada um dos primeiros marcos do impressionismo. Mas o movimento só despertaria mesmo atenção na década seguinte, quando, em 1874, Monet e outros pintores, como Auguste Renoir, Camille Pissarro, Alfred Sisley, Edgar Degas, Paul Cézanne e Berthe Morisot, organizaram uma exposição para exibir seus trabalhos. A mostra escandalizou o grande público e a crítica especializada, que encararam os quadros com efeito borrado e formas pouco definidas como uma provocação. Entre as obras expostas, destacava-se Impressão, Nascer do Sol, de Monet. O crítico Louis Leroy se inspirou no título do quadro para afirmar, desdenhosamente, que a mostra não passava de “mero impressionismo”. Em vez de se ofenderem com o comentário, os pintores abraçaram a expressão, que acabou batizando o novo estilo. O movimento, entretanto, não teve vida muito longa