Geografia, perguntado por yasmin117569, 8 meses atrás

O que aconteceu com a economía dessas comunidades?​

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Respondido por diegogregorio54
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Resposta:

Há no Brasil hoje, segundo levantamento do pesquisador Flávio dos Santos Gomes, quase 5 mil comunidades negras rurais remanescentes de antigos quilombos de escravos fugidos. Ao tentar estudar o fio de continuidade entre a atualidade e o passado escravista, Gomes encontrou um hiato desde a abolição da escravidão (1888) até pouco menos de 100 anos depois, quando as comunidades quilombolas vieram a ganhar visibilidade com a oficialização do termo “remanescente de quilombos” na Constituição de 1988. Historiador e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o pesquisador estuda a escravidão desde o início dos anos 1990. As fontes habituais sobre o assunto, como processos-crimes, registros policiais e relatos de jornais, “falavam dos quilombos e das tentativas de destruí-los e capturar seus habitantes”, de acordo com o pesquisador, mas não do modo como sobreviviam.

“Resolvi partir de outra perspectiva”, conta Gomes. “Fui estudar as comunidades negras rurais em todo o país, suas origens e transformações, principalmente no período pós-abolição. Vi que era possível avaliar a formação de um campesinato negro no Brasil.” O resultado do trabalho está no livro recém-lançado Mocambos e quilombos – Uma história do campesinato negro no Brasil (Companhia das Letras), baseado principalmente na pesquisa “Cartografias da plantation: demografia, cultura material e arqueologia da escravidão e do pós-emancipação do Brasil”, em curso no Instituto de História da UFRJ, com o apoio da Fundação Guggenheim, dos Estados Unidos, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O livro inclui a lista de todos os quilombos remanescentes no país.

Explicação:

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