O que acontece se colocar uranio enriquecido em um acelerador de partícula?
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Resposta:
A principal utilidade do urânio enriquecido é gerar energia elétrica. Basta lançar uma partícula – um nêutron, no caso -, para que ele arrebente e gere energia pura. Um exemplo funesto dessa força está nas bombas atômicas. A diferença é que o urânio dessas armas é bem mais rico em U-235 que o das usinas
Ingrediente-chave para a construção dessas assustadoras armas de larga escala, o urânio enriquecido não é algo fácil de se encontrar por aí.
Além disso, não é qualquer tipo de urânio que funciona em reatores nucleares e bombas — e é aqui que começa a complicação. O tipo necessário para fins nucleares é o Urânio-235, mas ele só corresponde a 1% desse elemento na natureza. Noventa e nove por cento (99%) do urânio natural é o Urânio-238, de acordo com o Laboratório Nacional Argonne, de Illinois, nos Estados Unidos.
A única diferença entre os dois tipos é o peso, já que o 235 é ligeiramente mais leve, o que permite separá-lo do restante — mas não sem um altíssimo grau de dificuldade.
Primeiro, o Urânio é transformado em gás e colocado em centrífugas cilíndricas que são do tamanho de uma pessoa. O movimento circular afasta um tipo de partícula das demais — as mais pesadas vão ao centro do cilindro, e as mais leves vão às bordas.
Um ponto sobre isso, no entanto, é que essas centrífugas são caríssimas, pois precisam ser construídas de material altamente resistente a contaminação e com velocidades muito altas, o que demanda tecnologia e matéria-prima resistente.