O que a utilização de produtos europeus permite revelar sobre cotidiano e os hábitos coloniais?
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O crescimento industrial conduziu as potências europeias industriais a uma corrida pela posse de novos territórios, onde procuravam obter: matérias-primas mais baratas para alimentar a sua indústria; novos mercados para onde pudessem escoar o seu produto; e novas possibilidades e investir capitais na criação de indústrias e na construção de infra-estruturas. Os seus investimentos visavam fomentar a expansão do comércio.
Foi desta forma que as potências industrializadas tomaram a decisão de ocupar novos territórios e exercer a sua influência sobre outros países em África, na Ásia e na América. A corrida pela posse de colónias teve, para além de motivações económicas, outras razões: o reforço do poder militar e estratégico; a ideia de superioridade da raça branca que justificava a “missão civilizadora” dos europeus em relação a outros povos que consideravam menos desenvolvidos, ou mesmo inferiores; e a possibilidade de, pela ocupação dessas regiões, criar melhores condições de vida a uma população europeia em crescimento, que optava pela emigração.
Os europeus entendiam-se civilizados e tinham uma visão racista, porque entendiam-se superiores aos homens de raça negra. O domínio dos europeus em África conduziu a profundas desigualdades sociais.
Nos finais do século XIX e inícios do século XX, o imperialismo europeu exerceu-se, essencialmente, em África. Também Portugal se encontrava na corrida em busca de novas áreas de influência.
Com a realização da Conferência de Berlim (1884/1885) onde ficou decidido o novo direito colonial, segundo o qual a ocupação efectiva de um território substituía o direito histórico de descoberta, Portugal procurou formas de defender estas colónias, dado ter em 1822, perdido a colónia do Brasil. Assim, foram realizadas expedições de exploração do interior de África e em 18901 a Sociedade Portuguesa de Geografia apresenta o chamado mapa cor-de-rosa, ligando Angola a Moçambique.
A Inglaterra reage pois interessava-lhe aquela zona central – Chire – livre para passar do Cairo ao Cabo (colónias inglesas). Desta feita, a Inglaterra envia um Ultimato a Portugal obrigando-o a retirar as suas tropas das regiões do Chire, vendo-se obrigado a ceder pois não podia tinha condições de entrar em guerra com Inglaterra.
Foi desta forma que as potências industrializadas tomaram a decisão de ocupar novos territórios e exercer a sua influência sobre outros países em África, na Ásia e na América. A corrida pela posse de colónias teve, para além de motivações económicas, outras razões: o reforço do poder militar e estratégico; a ideia de superioridade da raça branca que justificava a “missão civilizadora” dos europeus em relação a outros povos que consideravam menos desenvolvidos, ou mesmo inferiores; e a possibilidade de, pela ocupação dessas regiões, criar melhores condições de vida a uma população europeia em crescimento, que optava pela emigração.
Os europeus entendiam-se civilizados e tinham uma visão racista, porque entendiam-se superiores aos homens de raça negra. O domínio dos europeus em África conduziu a profundas desigualdades sociais.
Nos finais do século XIX e inícios do século XX, o imperialismo europeu exerceu-se, essencialmente, em África. Também Portugal se encontrava na corrida em busca de novas áreas de influência.
Com a realização da Conferência de Berlim (1884/1885) onde ficou decidido o novo direito colonial, segundo o qual a ocupação efectiva de um território substituía o direito histórico de descoberta, Portugal procurou formas de defender estas colónias, dado ter em 1822, perdido a colónia do Brasil. Assim, foram realizadas expedições de exploração do interior de África e em 18901 a Sociedade Portuguesa de Geografia apresenta o chamado mapa cor-de-rosa, ligando Angola a Moçambique.
A Inglaterra reage pois interessava-lhe aquela zona central – Chire – livre para passar do Cairo ao Cabo (colónias inglesas). Desta feita, a Inglaterra envia um Ultimato a Portugal obrigando-o a retirar as suas tropas das regiões do Chire, vendo-se obrigado a ceder pois não podia tinha condições de entrar em guerra com Inglaterra.
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