História, perguntado por nicolinha007pro2, 6 meses atrás

o que a segunda guerra mundial tem a ver com o iluminismo?​


00artbobo00: tchau
00artbobo00: asi?
nicolinha007pro2: sim
nicolinha007pro2: ou adeus
00artbobo00: tchau
00artbobo00: tchau.
nicolinha007pro2: tchau adeus
nicolinha007pro2: tchau
00artbobo00: Hola mi amigo,passando aqui para desejar un otimo dia
nicolinha007pro2: obrigado para vc também

Soluções para a tarefa

Respondido por arissonjacksonsilva
1

Resposta:

O movimento conhecido como Iluminismo (ou Ilustração) foi um influente processo cultural, social, filosófico e político que tem suas origens ainda no século XVII, com a Revolução Científica possibilitada pela pesquisa efetuada por nomes como René Descartes (1596-1650) e Isaac Newton (1643-1727), mas se desenvolveu plenamente apenas durante o século seguinte. Por tal motivo, os anos 1700 são qualificados como o “Século das Luzes”. Embora a França seja amplamente considerada a nação que liderou o processo de desenvolvimento desta mentalidade, o próprio termo faz referência à palavra alemã Aufklarung, que significa esclarecimento; logo, podemos ver os primeiros sinais do movimento em outras partes da Europa – como o Sacro Império Romano Germânico, Holanda e Inglaterra – antes que o Iluminismo encontrasse terreno mais fértil em França.

Nesta sociedade extraordinariamente desigual, onde as classes privilegiadas possuíam privilégios e isenções notáveis ao custo da exploração de parte esmagadora da população, o Iluminismo rapidamente ganharia adeptos entre a ascendente classe burguesa. Isto não quer dizer, porém, que o Iluminismo fosse uma escola de pensamento propriamente dita, e muito menos que se tratasse de um movimento homogêneo. De fato, seu ecletismo era tamanho que acabava resultando em um pensamento pouco original para a época

Explicação:

Segundo o Iluminismo, apenas a razão, aliada ao método científico, poderia fornecer as verdades elementares que seriam as bases do progresso do conhecimento. Partindo disso, é mais fácil compreender a iniciativa de vários nomes ligados ao movimento – como Denis Diderot (1713-84), Voltaire (1694-1778), Jean-Jacques Rousseau (1712-78) e Montesquieu (1689-1755), apenas para citar os mais notáveis – para começar o desenvolvimento e publicação daqueles que se tornariam, entre a década de 1750 e a década de 1770, os 35 volumes da Enciclopédia. Somando no total cerca de 70.000 textos sobre os mais variados assuntos, a Enciclopédia era uma espécie de catálogo ornamentado de todo o conhecimento da época em que foi produzida. Pela primeira vez na história, toda a sabedoria humana foi reunida numa só coleção que estava totalmente disponível ao público, incentivando, assim, o pensamento livre.     Enquanto isso, a França governada por Luís XVI – que lutara com os americanos em sua revolta contra a metrópole - atravessava uma crise financeira sem precedentes. Uma grave seca e maus resultados agrícolas nos anos seguintes apenas exacerbaram a pobreza e a fome, e a população em geral passou a culpar as castas privilegiadas da sociedade pelo seu sofrimento. Influenciados pelo Iluminismo, a população burguesa insatisfeita passou a clamar por mudanças, iniciando uma série de eventos políticos que acabariam por gerar a Revolução Francesa de 1789, a derrubada da Casa Bourbon do poder régio em 1792, e as execuções do rei Luís XVI e da impopular rainha Maria Antonieta, de origem austríaca, em 1793. No processo, os revolucionários produziriam um dos documentos mais importantes da história: a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. De forte influência recebida pelo Iluminismo, o documento garantia direitos sociais e políticos jamais vistos, defendendo os direitos naturais e imprescritíveis do homem – como a propriedade e segurança – e a livre expressão de ideias e opiniões.

A subida ao poder do general Napoleão Bonaparte alguns anos depois, em 1799, em nada alterou a inspiração iluminista do governo de França. Em 1804, o já imperador outorgou o influente Código Napoleônico, que foi referência para diversos códigos posteriores. Ele deveria ser aplicado a todos os franceses, não considerando a sua condição econômica e social, e garantiu a liberdade pessoal, a segurança da propriedade e o Estado laico – todos princípios caros ao Iluminismo.

No Brasil, a influência iluminista também faria se sentir fortemente, através dos filhos da nobreza que estudavam na Europa. O contrabando de livros de autores como Voltaire e Rousseau plantariam as sementes revolucionárias que dariam fruto em meio à insatisfação com o governo português, numa conjuntura que daria origem à Inconfidência Mineira, ocorrida em 1789. Assim como na Revolução Francesa que estouraria no mesmo ano, ela reivindicaria a liberdade de pensamento e religiosa; assim como na Revolução Americana de 1776, eles ambicionariam pela independência da colônia e separação total em relação à metrópole.

Diferentemente destes dois eventos, entretanto, a Inconfidência falhou, assim como a Conjuração Baiana na década seguinte e a Revolução Pernambucana em 1817. Após a Independência do Brasil em 1822, D. Pedro I outorgaria uma Constituição com fortes influências liberais. De maneira geral, podemos afirmar que a história de todas as nações ocidentais desde então foram fortemente pautadas por ideais e reflexões feitas pelos autores iluministas.

Perguntas interessantes