O que a passagem dos estudos das massas no final do século xix para o estudo das atitudes e dos pequenos grupos no início do século xx representou para a psicologia social?.
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Resposta:
Psicologia social é um ramo da psicologia que estuda como as pessoas pensam, influenciam e se relacionam umas com as outras.[1]
Surgiu no século XX como uma área de atuação da psicologia para estabelecer uma ponte entre a psicologia e as ciências sociais (sociologia, antropologia, geografia, história, ciência política). Sua formação acompanhou os movimentos ideológicos e conflitos do século, a ascensão do nazifascismo, as grandes guerras, a luta do capitalismo contra o socialismo, entre outros.
Quanto ao objeto de estudo, a Psicologia Social Psicológica[2] procura explicar os sentimentos, pensamentos e comportamentos do indivíduo na presença real ou imaginada de outras pessoas. Já a Psicologia Social Sociológica[3] tem como foco o estudo da experiência social que o indivíduo adquire a partir de sua participação nos diferentes grupos sociais com os quais convive. Em outras palavras, os psicólogos sociais da primeira vertente tendem a enfatizar principalmente os processos intraindividuais responsáveis pelo modo pelo qual os indivíduos respondem aos estímulos sociais, enquanto os últimos tendem a privilegiar os fenômenos que emergem dos diferentes grupos e sociedades.
Mesmo antes de estabelecerem-se como pertencentes à psicologia social, questões sobre o que é inato e o que é adquirido no homem permeavam a filosofia, mais especificamente como questões sobre a relação entre o indivíduo e a sociedade (pré-científicas, segundo alguns autores), avaliando como as disposições psicológicas individuais produzem as instituições sociais, ou como as condições sociais influem o comportamento dos indivíduos. Segundo Jean Piaget (1970), é tarefa dessa disciplina conhecer o patrimônio psicológico hereditário da espécie e investigar a natureza e extensão das influências sociais.
Enquanto área de aplicação distingue-se por tomar como objetos as massas ou multidões e fenômenos coletivos, como linchamento, racismo, homofobia, transfobia, lesbofobia, bifobia, fanatismo, terrorismo, ou a utilização do marketing e propaganda (inclusive política) e de técnicas em dinâmica de grupo nas empresas, coletividades ou mesmo na clínica (terapia de grupos). Nessa perspectiva, pode-se estabelecer uma sinonímia ou equivalência entre as diversas psicologias que nos apresentam como sociais: comunitária, institucional, dos povos (etnopsicologia), das multidões, dos grupos, comparada (incluindo a sociobiologia), etc..
Segundo Aroldo Rodrigues (um dos primeiros psicólogos brasileiros a escrever sobre o tema), "a psicologia social é uma ciência básica que tem como objeto de estudo as manifestações comportamentais suscitadas pela interação de uma pessoa com outras pessoas, ou pela mera expectativa de tal interação. A influência dos fatores situacionais no comportamento do indivíduo frente aos estímulos sociais".[4]
O que precisa ser esclarecido para entender a relação do “social” com a psicologia, quer concebida como ciência da mente (psique), quer como ciência do comportamento, é como esse “social” pode ser pensado e compreendido desde o caráter assistencialista ou gestão racional da indigência na idade média até a emergência das concepções democráticas das ciências humanas no século XX, passando pela formulação das questões sociais, em especial os ideais de liberdade e igualdade no século das luzes e os direitos humanos.
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Resposta:
A individualização da Psicologia Social, passando da Psicologia Social Sociológica, para a Psicologia Social Psicológica.
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