História, perguntado por Moranguinhoestudando, 8 meses atrás

o que a invasão seljúcida significou??
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Respondido por isabeleleite81
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Com a conquista do Império Bizantino, as pretensões de dominação dos otomanos voltavam-se cada vez mais para a Europa ocidental. Um dos pontos altos dessa fase expansionista foi a chamada Batalha de Lepanto, ocorrida na região costeira homônima, na Grécia, em 7 de outubro de 1571.

A batalha de Lepanto freou a expansão turco-otomana na Europa

Essa batalha reuniu potências ocidentais ligadas ao Sacro Império Romano-Germânico e à Igreja Católica, que formaram a Liga Santa. Entre essas potências, estavam a República de Veneza, Reino da Espanha, Cavaleiros de Malta e Estados Pontifícios. O Império Otomano, à época, era governado pelo sultão Selim II, que ordenou a invasão da ilha de Chipre (que estava sob posse dos venezianos) no ano seguinte (1570). Prevendo a reação das potências católicas, o sultão ordenou ao comandante Mehmet Ali Paxá que preparasse as embarcações de guerra e se posicionasse entre a ilha de Creta e a Península do Peloponeso. O conflito ocorreu com a chegada das embarcações da Liga Santa na região de Lepanto.

A batalha durou 10 horas. Cerca de 20 mil muçulmanos foram mortos contra 9 mil do lado cristão. Essa derrota representou um freio à expansão otomana no continente europeu. Entre os participantes da batalha, estava Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote de La Mancha.

Explicação:Ao longo dos séculos XVIII e XIX, o Império Otomano começou a entrar em um período de estagnação. Esse período ficou marcado pela articulação militar e diplomática com alguns países ocidentais, como a França e a Alemanha, e guerras intensas e periódicas contra outros, como o Império Russo. Além disso, passou a haver revoltas internas que foram minando o império, como a revolta dos janízaros (elite militar turca) em meados dos anos 1820, que foi sufocada com o massacre promovido pelo sultão Selim III.

O advento da Primeira Guerra Mundial em 1914 acelerou a desagregação do Império Otomano, já que a guerra provocou um colapso generalizado tanto na Europa quanto no Oriente Médio. Os otomanos foram aliados dos alemães e austríacos durante a guerra contra os russos, ingleses e franceses. Com é sabido, os alemães e seus aliados foram derrotados. Com a derrota, o Império Otomano foi obrigado a assinar o Armistício de Mudros, que cedia aos vencedores, sobretudo aos ingleses e franceses, porções de seu território. Todavia, houve resistência de algumas regiões, que aproveitaram a ocasião para promover a sua independência. Foi o caso da Anatólia, que, liderada por Mustafá Kemal, entrou em guerra contra o sultão Mehmed VI.

Essa guerra estendeu-se pelos anos seguintes até que, entre 1922 e 1923, realizou-se a Conferência de Lausanne, na Suíça, que, entre outros assuntos, determinava a separação entre sultanato e califado, isto é, a separação entre a autoridade política e a autoridade religiosa. Essa decisão culminou na fuga do último sultão e califa, Mehmed VI, como deixa claro o historiador Alan Palmer:

Tão logo a notícia da fuga de Mehmed VI foi confirmada em Ankara, o ministro de Assuntos Religiosos expediu um fetva de deposição. Mehmed foi acusado de abandonar o Califado em conluio com inimigos da Turquia às vésperas da abertura da Conferência de Lausanne, quando seria revisto o acordo de paz. No dia seguinte, a Suprema Assembleia Nacional elegeu o mais velho filho vivo de Abduaziz, Abdulmecid II, para suceder ao primo como Califa. O novo líder dos fiéis era um esteta afável com cinquenta e poucos anos. [1]

O poder político na Anatólia, que se tornou a Turquia, nessa época, passou então aos militares liderados por Kemal. Abdulmecid II permaneceu como califa até 1924 – sendo o último da dinastia otomana. Chegava, assim, ao fim o poderoso e vasto Império Otomano.

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