O que a Europa está fazendo para reduzir as taxas de suicídio no continente
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Resposta:No início de junho, o empresário Renzo Menin, 60 anos, decidiu acabar com sua vida se atirando da ponte Stocco, em Pádua, na Itália. Pouco menos de um mês antes, um homem de 53 anos, desempregado, fez o mesmo na província de Ancona, saltando da varanda do terceiro andar de sua casa. Em Salerno, Generoso Armenante, ex-segurança de 49 anos, se enforcou depois de um almoço em família. Em comum na história desses italianos, a falta de perspectiva e o sofrimento causado pela incapacidade de honrar suas dívidas, reflexo direto da crise econômica que atinge a Europa. Menin, pouco antes de ir à ponte, recebera uma notificação da Equitalia, empresa pública responsável pela cobrança dos impostos no país, de que sua dívida com o fisco chegava a 117 mil euros. O homem de Ancona, cujo nome não foi divulgado, vinha de um profundo quadro de depressão agravado pela falta de emprego e pelo fim de seu casamento. Estava sozinho em casa quando saltou da varanda, mas foi encontrado pelo próprio filho na calçada. Armenante estava sem trabalho há um ano e meio e era ameaçado de despejo. Deixou no bolso um bilhete: “Decidi acabar com minha vida porque sou um fracasso. Não posso mais viver sem trabalho”.
Explicação:
aumento do número de suicídios motivados por razões econômicas levanta uma delicada questão: será que os planos de austeridades não estão indo longe demais?