O que a antiga ordem social e étnica privilegiava?
Soluções para a tarefa
Bom Dia!
Resposta:
A Velha Ordem Mundial
A Velha Ordem Mundial é o período que corresponde à Guerra Fria, entre 1945 e 1989, ou seja, depois do término da Segunda Guerra Mundial e até a queda do Muro de Berlim.
No mundo bipolarizado, foram feitas várias alianças militares….
Pós Segunda Guerra Mundial: Bipolarização e Guerra Fria
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, surgem as duas maiores potências econômicas mundiais com ideologias e interesses opostos: Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Os EUA eram capitalistas e a URSS era socialista. Por isso, o período é caracterizado pela bipolarização.
Além dos dois grandes blocos econômicos, também existia o grupo dos países subdesenvolvidos, que não tinham um posicionamento ideológico definido.
Principais características da Velha Ordem Mundial
A Guerra Fria foi uma fase de disputas indiretas pelo controle hegemônico do planeta, com os norte-americanos estruturados no sistema socioeconômico capitalista, e os soviéticos, no socialista. Como não foi uma guerra direta, ela é denominada “Fria”. Vale lembrar que o arsenal de armas nucleares de ambos os países tornaria um conflito direto insustentável. Os meios de comunicação de massa veiculavam mensagens de bipolarização por meio de propagandas e produtos culturais, como a figura do herói Capitão América.
Capitalismo
Nas décadas de 1940, 1950 e 1960, o grande poder econômico e ideológico dos Estados Unidos cresce, gerando a uma das fases mais prósperas do capitalismo. Surge a proposta de uma zona de livre comércio, para facilitar as trocas comerciais entre diferentes países. No período, surge a teoria econômica de John Maynard Keynes, o Keynesianismo, minimizando o conceito de Estado de bem estar social, predominante no período entre-guerras, e defendendo um papel do Estado na fiscalização e regulações fiscais do ambiente econômico. Também surge uma grande produção tecnológica influenciada pelo contexto militar-acadêmico, que configura a Terceira Revolução Industrial.
---> Étnica privilegiada
Diversidade étnico-racial: por um ensino de várias cores
Com a Lei nº 10.639/03, a história e a cultura afro-brasileiras tornaram-se conteúdos obrigatórios em sala e pauta para o projeto político-pedagógico (PPP). Veja por que a medida deve compor sua prática não só em datas comemorativas
Na última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 46,1% dos brasileiros se disseram brancos, 45% pardos e apenas 8,1% negros. Os números, que não combinam com o retrato visto nas ruas, comprovam uma observação sobre nosso povo, recorrente entre pesquisadores: ele se classifica com base na aparência física e não na origem familiar. A explicação está na crença de que ter a pele mais clara ou escura colocaria os indivíduos em uma posição social mais ou menos privilegiada, herança de um país que viveu a escravidão.
Os negros que aportaram em nosso litoral a partir do século 16 para trabalhar na lavoura e na mineração também contribuíram para a cultura do Brasil, o que precisa ser pauta da Educação. A questão, prevista na Lei nº 10.639/03, confere às escolas a responsabilidade de incluir no currículo o ensino de história e cultura afro-brasileiras e o resgate da contribuição política, econômica e social do negro no país. O objetivo é disseminar os conhecimentos sobre o tema visando construir relações raciais mais saudáveis.