O professor se deparou certa vez, com o seguinte discurso, proferido por um aluno que ele considerava inteligente: "A gente é da periferia, pobre e quase tudo preto. Não adianta insistir, não. A gente não tem a menor chance, mano. Só se ganhar na loteria ou se der bem em algum lance". Você concorda com o ponto de vista apresentado por esse aluno?
ME AJUDEM É PRA AGORA É SERIOOOOOO
Soluções para a tarefa
Resposta:
não porque nem todos são da periferia então não
Resposta:
Não, pois esse discurso é fruto dos pensamentos racistas e preconceituosos que foram difundidos por uma sociedade cujo legado foi deixado pela colonização portuguesa, que hierarquizava naturalmente as diferenças físicas humanas. A visão eurocêntrica da história do Brasil cria uma tensão racial entre as pessoas, que tendem a se aproximar da cultura ou do fenótipo europeu, desprezando as suas raízes africanas, pois os que as tem são sempre representados de forma humilhante, a partir de estereótipos de feiura, rudeza, ignorância, primitivismo e a agressividade. Isso afasta não só o interesse pela cultura negra, mas cria uma rejeição e um afastamento desta, uma vez que há um propósito na sociedade brasileira em atomizar o indivíduo no sentido de que perca seus laços ancestrais, sua história de sofrimento, sua tradição e todos os elementos que transformassem numa força contra hegemônica. Muitas pessoas ainda negam a existência da desigualdade social e do racismo. Negação a qual ganha proporção maior a cada dia através do negacionismo, que vem na carona de uma herança cultural de estrutura de poder que tenta capturar o imaginário coletivo para negar sistemas de opressão, com falas de pessoas que não sentem mais constrangimento em verbalizar o absurdo. Por existir tantos analfabetos, a escravidão ganha corda. E por serem analfabetos, eles não conhecem seus direitos, muito menos seu poder. Vivem submisso a esse covardes que merecia muito na sarjeta sofrer. A realidade é realmente triste, mais ainda quando se trata da educação do nossos país, principalmente na rede pública. Nosso país é muito rico, paga milhões para um homem jogar bola, mas não investe esse milhões nas nossas escolas.