O processo de identificação e de diferenciação, pelo qual as pessoas se identificam ou se distinguem de certos grupos, é uma das marcas importantes nos tempos que vivemos. Todo grupo hegemônico de uma sociedade busca homogeneizar o comportamento de sua identidade e fixar a inferioridade das identidades diferentes. Faz isso a partir do significado atribuído por seu próprio grupo, quer dizer, traz como resultado a hierarquização das identidades. Decidir sobre quem pertence ou não ao grupo é ter o poder de classificar as pessoas, dizendo quem pertence aos bons, aos puros, aos desenvolvidos e, principalmente, aos “normais”, e quem não pertence. A classificação mais perversa é aquela que se estrutura em torno de duas possibilidades, que é chamada de oposição binária, cujos melhores exemplos são: “Nós e Eles”; “Masculino e Feminino”; “Branco e Negro”; “Heterossexual e Homossexual”. (SILVA, 2000) Lutar pela valorização de uma identidade subjugada, marginalizada, é fazer com que ela possa ser respeitada por todos. Nessa perspectiva transformadora, qual deve ser o papel do professor? A) Deve ser o de desenvolver os conteúdos formais e não criar situações constrangedoras entre os alunos. B) Deve ser o de relativizar esses binarismos para, assim, minimizar as disputas e relações de poder que giram em torno dessa classificação. C) Deve ser o de denunciar os privilégios das minorias presentes nesses binarismos. D) Deve ser o de denunciar as discriminações existentes contra os que carregam marcas identitárias do tipo ser homem, branco, rico e heterossexual. E) Deve ser o de problematizar esses binarismos para, assim, questionar a identidade, a diferença e as relações de poder que giram em torno dessa classificação.
beatrizmye:
Alguém sabe essa?
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Resposta:
A) Deve ser o de desenvolver os conteúdos formais e não criar situações constrangedoras entre os alunos.
Explicação:
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