O processo de formação das monarquias centralizadas no final da Idade Média ocorreu em grande parte pela aproximação entre monarcas (reis) clero, nobreza e burguesia, na busca de superação dos entraves políticos e econômicos derivados das estruturas feudais. Entre os teóricos do absolutismo, isto é, entre aqueles que buscavam justificar o poder absoluto dos reis, destaca-se Jacques Bossuet (1627-1704):
"Todo poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes na terra. Resulta de tudo isso que a pessoa do rei é sagrada e que atacá-lo é sacrilégio. O poder real é absoluto. O príncipe não precisa dar contas de seus atos a ninguém" (citado em Coletânea de documentos históricos para o 1o grau. São Paulo: SEE/CENP, 1978. p. 79)
Segundo Jacques Bossuet,
A) existe total proximidade entre o poder real e o poder de divino, isto é, o rei é um representante de Deus na Terra.
B )política e moral são questões separáveis, o que justifica o emprego da força e da violência para obtenção dos objetivos do rei.
C) o homem é lobo do homem e, portanto, o homem precisa abrir mãos de todos os seus direitos em favor do soberano, cuja responsabilidade é garantir segurança.
D) o poder real seria fortalecido por uma Constituição, que lhe daria amplos poderes sobre os súditos, inclusive, para o uso da violência.
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Resposta:
Letra A
Explicação:
Para Bossuet, o rei é o representante de Deus na Terra, sendo assim, tudo que o rei faz não pode ser contestado, porque ir contra o Rei seria o mesmo que ir contra Deus.
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