Sociologia, perguntado por nalamms60, 7 meses atrás

O processo de formação da diversidade brasileira é caracterizado por tensões. Nos formamos enquanto país a partir de um processo de ocupação e exploração do território com a escravização e morte dos povos nativos, além do tráfico negreiro e um sistema escravista que durou até o final do século XIX. Reflita e escreva algumas linhas sobre as tensões e resistência em nossa história.

Soluções para a tarefa

Respondido por Duarda1209
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Resposta:.

A investigação centra-se na temática História da África e Cultura Afro-brasileira no ensino

superior público e tem como foco os currículos e disciplinas dos cursos de licenciatura em

História em Mato Grosso do Sul. A hermenêutica da pesquisa comporta questionamento

acerca dos conteúdos das disciplinas, com base em três cursos de Licenciatura em História de

Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado do Mato Grosso do Sul (UFMS, UFGD E

UEMS), no período de 2003 a 2016.. Como pano de fundo dessas discussões estão a

complexidade das relações raciais no Brasil, a luta pelo reconhecimento da humanidade do

negro e o processo histórico pelo qual se iniciou a Política Pública de Ações Afirmativas no

Brasil. Trata-se de uma pesquisa inédita no Estado. Traço um cenário no qual se produz e

reproduz a temática objeto da pesquisa nos cursos de licenciatura em História em nível local,

além de contribuir e ampliar as discussões iniciadas em outros Estados, bem como apontar

caminhos que diminuam as fragilidades da formação inicial de professores para a Educação

Básica. Analiso as permanências/rupturas/alterações introduzidas nas referidas disciplinas

como forma de atualizar a formação inicial de professores para que possam atuar na Educação Básica.  

Explicação:

A História e Cultura Afro-brasileira e Africana

e da Resolução CNE/CP nº 01, de 17

de junho de 2004. Para a análise sobre a inclusão da história da África como disciplina ou

conteúdo curricular importa, sobremaneira, o referencial de Chervel (1990), os estudos de

Julia (2001), Goodson (1998), e Bittencourt (2008), os quais também serão tomados como

suporte para refletir sobre a História das Disciplinas Escolares. Para discutir as relações

étnico-raciais no Brasil, serão utilizados os trabalhos de Gomes (2000, 2002, 2006),

Cavalleiro (2000) e Munanga (2002, 2004, 2006). Sobre a História da África, são

indispensáveis os dois estudos de Diop (1979) e o de Ki-Zerbo (2010). A disciplina numa

perspectiva decolonial é analisada a partir das leituras de Langer (2005), Dussel (2005),

Grosfoguel (2007) e Mignolo (2008). Entre as fontes utilizadas, destacam-se a legislação que

trata do tema, os projetos pedagógicos dos cursos e os pareceres do Conselho de Educação,

além dos depoimentos orais produzidos a partir do contato com professores. Os resultados

sugerem que a disciplina é periférica e não consolidada, o que se deve, em grande parte, à

matriz eurocêntrica dos cursos. Entretanto, os/as professores/as dos cursos de Licenciatura em

História empreenderam esforços no sentido de organizar e/ou reorganizar as disciplinas

específicas, garantindo-lhes, em alguns casos, condições mínimas de funcionamento, além das

adequações nas ementas e na bibliografia obrigatória e complementar. O grande desafio, no

entanto, diz respeito à superação da matriz eurocêntrica do curso e à incorporação por parte

dos quadros das universidades de professores com formação específica na temática.

Palavras-chave: Ensino de História da África. História das Disciplinas Acadêmicas. Educação

Étnico-racial.

Não sei se está certo kksk só disse um resumo do que sei.

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