O processo Claus é o processo padrão na indústria de petróleo e gás natural para a eliminação do enxofre (dessulfurização). Recebe este nome em homenagem a Carl Friedrich Claus, que o inventou e registrou a patente em 1883. Este processo permite a redução das emissões de dióxido de enxofre para a atmosfera e efluentes gasosos ricos em sulfeto de hidrogênio. O processo consiste basicamente de duas etapas em série: uma térmica e outra catalítica. A recuperação de enxofre se situa entre 95 e 99% em m/m. O processo Claus multiestágio recupera enxofre do sulfeto de hidrogênio gasoso encontrado em gás natural e dos subprodutos gasosos contendo sulfeto de hidrogênio derivados do óleo cru refinado e outros processos industriais. Gases com um conteúdo em sulfeto de hidrogênio acima de 25% são adequados para a recuperação de enxofre em plantas de processo Claus direto, enquanto as configurações alternadas, tais como em fluxo dividido ou com pré-aquecimento de alimentação e ar podem ser usadas para processar alimentações mais pobres. O processo envolve duas etapas: na primeira etapa, sulfeto de hidrogênio, que em excesso, reage com oxigênio para formar dióxido de enxofre. Na segunda etapa, o dióxido de enxofre formado na primeira etapa reage com o sulfeto de hidrogênio, fornecendo o enxofre elementar. Sabendo que as reações são completas e que para cada mol de oxigênio consumido são adicionados 120 g de sulfeto de hidrogênio, calcule a massa de enxofre elementar produzido e a de sulfeto de hidrogênio que não reagiu.
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Resposta:
O processo Claus é o processo padrão na indústria de petróleo e gás natural para a eliminação do enxofre dos produtos finais e sua recuperação (dessulfurização). Recebe este nome em homenagem a Carl Friedrich Claus, que o inventou e registrou patente em 1883.[1][2] Permite a redução das emissões de SO2 (dióxido de enxofre) para a atmosfera e efluentes gasosos ricos em H2S (sulfeto de hidrogênio). O processo consiste basicamente de duas etapas em série: uma térmica e outra catalítica. A recuperação de enxofre se situa entre 95 e 99% em m/m.[3][1]
O processo Claus multi-estágio recupera enxofre do sulfeto de hidrogênio gasoso encontrado em gás natural e dos subprodutos gasosos contendo sulfeto de hidrogênio derivados do óleo cru refinado e outros processos industriais.
Os gases subprodutos origina-se principalmente de unidade de tratamento físico e químico de gases (Selexol, Rectisol, Purisol e lavador de aminas) em refinarias, plantas de processamento de gás natural e gaseificação ou plantas de gás de síntese. Estes gases subprodutos podem também conter cianeto de hidrogênio, hidrocarbonetos, dióxido de enxofre ou amônia.
Gases com um conteúdo em H2S acima de 25% são adequados para a recuperação de enxofre em plantas de processo Claus direto, enquanto as configurações alternadas, tais como em fluxo dividido ou com pré-aquecimento de alimentação e ar podem ser usadas para processar alimentações mais pobres.[4]
O sulfeto de hidrogênio produzido, por exemplo, na hidrodessulfurização de nafta de refinaria e outros óleos derivados de petróleo, é convertido a enxofre nas plantas de processo Claus.[5] A principal equação da reação global é:
2 H2S + O2 → S2 + 2 H2O
De fato, a vasta maioria das 64 milhões de toneladas métricas de enxofre produzidas mundialmente em 2005 foi produzida de refinarias e outras unidades de processamento de hidrocarbonetos.[6] [7] [8] O enxofre resultante é usado para a produção de ácido sulfúrico, na medicina e fármacos, em cosméticos, fertilizantes, pesticidas e produtos de borracha (na vulcanização).
Explicação:
espero que seja isso