Filosofia, perguntado por mhsoccol, 1 ano atrás


O princípio kantiano: “age de uma forma tal que o teu agir possa ser universalizado” é baseado no uso da razão. De acordo com Kant, o homem só é livre quando faz uso da razão. É importante salientar que esse princípio parte da ideia de que o meu agir, ou tudo o que eu fizer, permite que o outro tenha o mesmo direito, portanto, é universalizado.

Por exemplo: a professora está em sala de aula, com uma turma de 7° ano, explicando os conteúdos. De repente, a aluna Maria, de 12 anos, levanta e dá um tapa no rosto de uma colega, além de puxar seu cabelo. Conforme Kant, a disciplina é necessária para conter as paixões (os impulsos) e permite que a razão possa ser exercida. O uso da razão possibilita ao homem a autonomia e a liberdade.

Com base nesse caso, o desafio é refletir sobre as seguintes perguntas:

1 - Como é vista essa situação pela liberdade racional, isto é, pela liberdade kantiana?

2 - Maria (agressora) está sendo livre ao atacar e agredir a colega? Por quê?

3 - Como seria enquadrada esta situação de Maria?


Soluções para a tarefa

Respondido por thalicotb
9

Resposta e

De acordo com Kant, a situação não demonstra nenhuma liberdade, isto é, a aluna Maria agiu pelo impulso, não fez uso da razão ou do discernimento. Portanto, Maria está “escrava” ou “à mercê” dos seus impulsos, o que se torna algo extremamente perigoso.

Explicação:

2 - Não. Está à mercê dos seus impulsos e, consequentemente, rompe com a máxima de Kant: “age de uma forma tal que o teu agir possa ser universalizado”, isto é, assim como Maria se dá o direito de dar um tapa no rosto e puxar o cabelo da colega, a agressora está legitimando o ato da colega, podendo esta fazer o mesmo.

3 - Irracionalidade, segundo Kant. Não podemos esquecer que o exercício da razão é ser livre e autônomo.


apmsbz29: RESPOSTA, CORRETA!!
Respondido por talitaeva1
6

Resposta:

:)

Explicação:

Padrão de resposta esperado

1 - De acordo com Kant, a situação não demonstra nenhuma liberdade, isto é, a aluna Maria agiu pelo impulso, não fez uso da razão ou do discernimento. Portanto, Maria está “escrava” ou “à mercê” dos seus impulsos, o que se torna algo extremamente perigoso.

2 - Não. Está à mercê dos seus impulsos e, consequentemente, rompe com a máxima de Kant: “age de uma forma tal que o teu agir possa ser universalizado”, isto é, assim como Maria se dá o direito de dar um tapa no rosto e puxar o cabelo da colega, a agressora está legitimando o ato da colega, podendo esta fazer o mesmo.

3 - Irracionalidade, segundo Kant. Não podemos esquecer que o exercício da razão é ser livre e autônomo

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