O primeiro estudo completo relacionando fluorose e cárie dentária, publicado em 1916, foi realizado nos Estados Unidos. Os autores demonstraram que a média de dentes com fluorose entre as crianças residentes na cidade de Colorado Springs era superior à de outras comunidades, enquanto que o número médio de dentes cariados era menor. Em 1933 e 1934, o serviço de saúde pública dos Estados Unidos iniciou um estudo que avaliava os níveis de flúor na água, o percentual de crianças com dentes com fluorose e o percentual de crianças com dentes com cárie em diversas comunidades. A pesquisa mostrou relação inversa entre a dose de flúor na água potável e cárie dentária, além de documentar o aumento da prevalência de fluorose à medida que aumentava a quantidade de flúor na água entre as comunidades. Esses e outros estudos realizados em várias partes do mundo ofereceram a base científica para a colocação de flúor na água em doses suficientes para diminuir-se a prevalência de cárie; porém, evitando-se a ocorrência da fluorose endêmica.
Considerando o desenho de um estudo ecológico, explique a dificuldade de se estabelecer uma associação causal a partir desse tipo de estudo.
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Essa forma de avaliação em se tratando da ocorrência de cáries e da necessidade de flúor na água é pouco certeira ou conclusiva, por se tratar de uma análise que é realizada de forma muito ampla além de não levar em consideração uma grande quantidade de crianças que não têm acesso à água potável.
Sendo assim, se trata de um esquema de saúde pública que deve ser analisado de forma mais íntima e direcionada ao tratamento e à chegada de água saudável em amior dimensão, para todos.
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