O ponto de vista de cada um que observa o mundo ao seu redor é diferente. Um dos motivos para que
cada um vê as coisas a partir dos seus próprios interesses, que, por sua vez, são moldados por valores. Os
valores são ideias que orientam as decisões humanas sobre o que é certo e errado, sobre o que queremos
e não queremos.
Os nossos interesses e valores influenciam significativamente não só na forma como vemos o mundo,
mas também as nossas escolhas. Nós escolhemos o que queremos ver e o que queremos saber . No caso
do cientista social, ele não se contenta com o óbvio, com o que está na superfície dos acontecimentos.
Ele vai além, buscando compreender as razões pelas quais as coisas acontecem.
Partindo, por exemplo, da seguinte questão: Por que existe excesso de pessoas e carros nas grandes
cidades? O cientista social vai levantar outras questões como: O que leva tanta gente sair de sua cidade
natal? O que as pessoas buscam nos grandes centros urbanos? A questão passa a ser a razão das grandes
aglomerações, e os problemas gerados por elas são vistos como consequência.
As ciências constroem uma linguagem especial para que suas explicações não se confundam com as
outras observações possíveis da realidade. Nessa linguagem, as palavras-chave utilizadas são chamadas
de conceitos.
As respostas do que observamos nem sempre estão disponíveis na superfície. É preciso procurar
outros níveis de significado para respondê-las. A explicação decorrente desses achados será chamado de
teoria. Portanto, a compreensão dos grupos humanos, das ações dos seus membros em relação aos
demais é o que conhecemos como teoria social.
A sociedade em que vivemos, a sociedade que estudamos
Agora sabemos que a sociedade que será estudada pela Sociologia não é aquela da linguagem
comum. Ela é definida, de forma mais rigorosa, como um conceito. Podemos compreendê-la como um
grande conjunto de relações humanas. Ela pode ser tão abrangente como a “sociedade brasileira” ou
restrita como a “sociedade de estudantes deste colégio”. Pode ainda ser aquele grupo de pessoas que se
encontraram em uma esquina e, por diferentes motivos, orientam suas ações, umas para as outras. Essa
forma de orientar as ações é que chamaremos, então, de social.
Quando olhamos para a sociedade com o olhar de um cientista social, vemos um conjunto de
interações complexas entre seus diferentes membros. Cada indivíduo age com base em suas próprias
escolhas, as quais caracterizam sua liberdade e sua capacidade de formar grupos. Ao mesmo tempo, todos
nós estamos submetidos a restrições, que são percebidas mais facilmente nas leis organizadas pelo
governo, às quais devemos obedecer. Nesse sentido, a sociedade não constitui apenas grande conjunto
de relações humanas, mas todos os espaços sociais em que estamos inseridos, nos quais podemos atuar
com certa autonomia e criatividade, como os grupos que organizam a economia, a educação, a religião e
a família, embora cada um deles possa suas regras de funcionamento e de convivência entre seus
membros.
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ATIVIDADE
A partir do texto faça as atividades a seguir. Ao realizar a tarefa no caderno, identifique o título do
texto e a data de recebimento da atividade. Copie só as perguntas e conclua com as respostas.
1. Explique como o cientista social explica a sociedade.
Soluções para a tarefa
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