O poeta da roça - Patativa do Assaré
Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô
Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá
Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito
Antônio Gonçalves da Silva
Questão 1 - Este cordel fala claramente sobre o perfil de uma pessoa, que pessoa seria essa? *
Sua resposta:
Questão 2 - Quais palavras compõem a rima externa das estrofes? *
Sua resposta:
Explique esses versos
Questões 3 e 4
Questão 3 - "A minha chupana é tapada de barro" *
Sua resposta:
Questão 4 - "Meu verso rastero, singelo e sem graça/ Não entra na praça, no rico salão" *
Sua resposta:
Questão 5 - É possível identificar a região conhecida pelo autor? Justifique sua resposta com trecho do cordel. *
Sua resposta:
Questão 6 - O gênero cordel é famoso por uso de palavras coloquiais da região ou criadas de acordo com a cultura popular da região escolha duas palavras no texto escreva de forma correta (se houver) e explique o seu sentido dentro do texto. *
Sua resposta:
Questão 7 - Reescreva este verso substituindo a palavra em destaque por outras de igual sentido. "De argum MENESTRÊ, ou errante cantô" *
Sua resposta:
Soluções para a tarefa
vish ta mais dificil que meu amigo eu vou fazer isso nos cometarios Resposta:
Explicação:
Sou filho das matas, canto da mão grossa,
Trabalho na roça, de inverno e de estiagem.
A minha choupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de palha de milho.
Sou poeta das brenhas, não faço o papel
De algum menestrel, ou errante cantor
Que vive vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à procura de amor.
Não tenho sabedoria, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assinar.
Meu pai, coitadinho!
Vivia sem cobre,
E o filho do pobre não pode estudar.
Meu verso rasteiro, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobres palhoças, da serra ao sertão.
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto como um soudado que mora em meu peitoSou filho das matas, canto da mão grossa,
Trabalho na roça, de inverno e de estiagem.
A minha choupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de palha de milho.
Sou poeta das brenhas, não faço o papel
De algum menestrel, ou errante cantor
Que vive vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à procura de amor.
Não tenho sabedoria, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assinar.
Meu pai, coitadinho!
Vivia sem cobre,
E o filho do pobre não pode estudar.
Meu verso rasteiro, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobres palhoças, da serra ao sertão.
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto como um soudado que mora em meu peito