O poema catar feijão apresenta duas partes cada uma constituída por uma estrofe
Soluções para a tarefa
Sobre o poema "Catar Feijão", de João Cabral de Melo Neto, respondemos:
a) As duas situações, a de escrever e a de catar feijão, se assemelham porque ambas tratam de selecionar aquilo que é aproveitável.
b) O que acostuma afundar quando se joga os feijões na água, são os grãos que estão bons e os ruins e ocos, além das palhas e outras impurezas, são aqueles que boiam.
c) Na metáfora das palavras sedo jogadas sobre a folha de papel, as palavras que flutuam, são aquelas que deixam a frase sem riqueza e, portanto, não possuem consistência e não captam a atenção do leitor. O poeta, chama, ainda, a atenção para os verbos, que seriam esse "peso que afunda".
A poesia de João Cabral de Melo Neto
João Cabral de Melo Neto foi um escritor, poeta e diplomata brasileiro, que fez parte da Terceira Geração Modernista do Brasil, conhecida como Geração de 45. Recebeu a alcunha de "poeta engenheiro".
Como tal,
- se destacou pela preocupação do rigor estético de suas obras, compondo-as de maneira racional e equilibrada
- possui obras que vão de caráteres surrealistas à populares
- escrevia em um tom quase impessoal, ou seja, rompendo com o caráter confessional que, geralmente, as poesias assumem
- marcava seus poemas com rimas toantes
A questão completa:
Na primeira parte, é feita uma comparação entre o ato de escrever e o de catar feijão.
A) Em que as duas situações se assemelham?
B) Ao se jogarem os grãos de feijão na água no alguidar, o que costuma afundar? O que deve ser jogado fora?
C) Ao se jogarem as palavras na água da folha de papel, o que costuma flutuar e deve ser jogado fora? O que deve ficar?
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