o pensamento egocêntrico se caracteriza por
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
Ela se caracteriza por 3, elas são:
A par da insistencia sobre elementos anteriormente abordados, nessa obra o autor chama a atenção dos estudiosos para uma tríplice característica que acompanha o egocentrismo. A primeira é psicológica e se faz notar pela ausência de consciêcia do eu que, em diferentes graus, se confunde com a realidade do mundo. Como assinala Piaget, nessa fase "o real está impregnado de aderências do eu" (p. 141). A segunda tem caráter lógico: uma vez que a criança só percebe o universo orquestrado em torno do seu eu, faltar-lhe-ão critérios seguros para distinguir a verdade que consiste fundamentalmente no diálogo entre sujeito e objeto. A verdade é então, para ela, a sua verdade. Mas se a criança criou a sua verdade, é porque criou a sua realidade (p. 142). E aí aparece a terceira característica do egocentrismo, estreitamente ligada às duas anteriores. O mundo gnoseológico da criança é, pois, um mundo diferente do mundo do adulto. Seu universo ontológico, por falta da necessária diferenciação entre sujeito e objeto, tem pouco de comum com o universo ontológico do adulto. Não estando a criança ainda suficientemente instrumentalizada para perceber a diferença que vai entre o seu eu e o universo que a cerca, a sua verdade será forçosamente diferente da verdade do adulto.
A par da insistencia sobre elementos anteriormente abordados, nessa obra o autor chama a atenção dos estudiosos para uma tríplice característica que acompanha o egocentrismo. A primeira é psicológica e se faz notar pela ausência de consciêcia do eu que, em diferentes graus, se confunde com a realidade do mundo. Como assinala Piaget, nessa fase "o real está impregnado de aderências do eu" (p. 141). A segunda tem caráter lógico: uma vez que a criança só percebe o universo orquestrado em torno do seu eu, faltar-lhe-ão critérios seguros para distinguir a verdade que consiste fundamentalmente no diálogo entre sujeito e objeto. A verdade é então, para ela, a sua verdade. Mas se a criança criou a sua verdade, é porque criou a sua realidade (p. 142). E aí aparece a terceira característica do egocentrismo, estreitamente ligada às duas anteriores. O mundo gnoseológico da criança é, pois, um mundo diferente do mundo do adulto. Seu universo ontológico, por falta da necessária diferenciação entre sujeito e objeto, tem pouco de comum com o universo ontológico do adulto. Não estando a criança ainda suficientemente instrumentalizada para perceber a diferença que vai entre o seu eu e o universo que a cerca, a sua verdade será forçosamente diferente da verdade do adulto.
Perguntas interessantes