Geografia, perguntado por armynyurley7053, 1 ano atrás

O passado sempre fez parte do cotidiano de diversas sociedades contemporâneas. Esse não foi o caso do Brasil. O peso material e simbólico das formas urbanas herdadas de tempos anteriores foi aí muito menos paralisante do que na Europa. O projeto modernizador do século XIX fundamentou-se na esperança de um futuro melhor e na rejeição do passado, na abolição dos seus vestígios, na sua superação. Essa fé no “país do futuro” tornou-se uma ideologia avassaladora a partir da República, e isto explica por que foram tão bem-sucedidas, no século XX, as reformas urbanísticas radicais que tanto transformaram a face de diversas cidades brasileiras.
(Adaptado de ABREU, M. Sobre a memória da cidade. In: Fridman, F.; Haesbaert, R. (orgs.). Escritos sobre espaço e história. Rio de Janeiro: Garamond, 2014).

Uma intervenção específica do poder público no espaço da cidade do Rio de Janeiro, que ilustra de modo exemplar a perspectiva descrita no texto, foi responsável pela.

(A) ocupação da Barra da Tijuca
(B) construção da Avenida Brasil
(C) derrubada do Morro do Castelo
(D) urbanização do Aterro do Flamengo

Soluções para a tarefa

Respondido por sabrinasilveira78
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O sentimento de rejeição do passado, construída ao longo da história brasileira, manifestou-se em boa parte do Brasil republicano, através de reformas urbanísticas comandadas por pessoas que se esforçaram em acabar com o patrimônio material do passado.

Alguns exemplos dessa postura são as reformas urbanas das primeiras décadas do século XX, especialmente a que foi realizada por Carlos Sampaio, entre 1920 e 1922.

Naquela ocasião, o Morro do Castelo foi derrubado com a finalidade de “sanear” o Centro do Rio de Janeiro, que ganhou uma imagem enobrecida desde a Reforma Passos.

Respondido por MoniqueFreireT
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Resposta: letra c

Explicação: derrubada do morro do castelo

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