O parto da escrita No “Equilíbrio” da última terça, Rosely Sayão veio em socorro de uma professora cujos alunos em fase de alfabetização se recusam a escrever manualmente. De acordo com os diabretes, fazê-lo seria uma inutilidade, já que o teclado é hoje onipresente. A colunista defende a escrita manual e, mais especificamente, a letra cursiva, afirmando que sua preservação é uma questão de cidadania, já que existem ainda muitas pessoas que não têm acesso à tecnologia. Em grandes linhas, concordo com a psicóloga, mas tenho uma ou duas coisinhas a acrescentar. Rabiscar caracteres à mão – pode ser em letra de forma; eu não colocaria tanta ênfase na cursiva – parece ser um elemento importante para que as crianças dominem o código alfabético. O problema é que, ao contrário da linguagem falada, que é um item de fábrica no ser humano (não há bando que não disponha de um idioma), a escrita, com seus 5 500 anos, é uma invenção relativamente moderna e rara. Não surgiu mais do que três ou quatro vezes ao longo da história. [...] SCHWATSMAN, H. Folha de S.Paulo. 1 jun. 2012 É possível afirmar que o gênero textual aborda um(a) Origem: UEPB
Soluções para a tarefa
Olá,
Podemos afirmar que gênero textual do texto "O parto da escrita" trata-se de um artigo de Opinião, com autoria de Hélio Schwartsman, visto que o mesmo foi produzido para o jornal Folha de S. Paulo.
Tal artigo aborda como a escrita desenvolveu-se ao longo da história, analisando tanto o caráter histórico quanto neurológico por detrás do processo de escrita e leitura.
Abraços!
Resposta:
alternativa "D" :argumentação clara e coerente sobre a questão da escrita na contemporaneidade.
Explicação:
De forma clara e coerente, Hélio Schwartsman examina a questão da escrita na contemporaneidade. Ele não expressa opinião contrária nem favorável a essa problemática. Propõe-se apenas a pensar no assunto e levantar uma discussão, já que se trata de assunto polêmico e atual.