O Paradoxo de Epicuro argumenta logicamente sobre a existência do mal no mundo. De acordo com o filósofo grego, a existência do mal só é possível se Deus não tiver uma dessas características:
1) Se onipotente e onipresente, conhece o mal e não o elimina, portanto não é bom.
2) Se Deus é onipotente e benevolente, pode extinguir o mal, contudo não o faz porque não sabe de sua existência, pois não é onipresente.
3) Se for onipresente e bom, Deus sabe da existência do mal e deseja eliminá-lo, porém não é onipotente e não pode fazê-lo. Santo Agostinho acha uma saída para essa questão.
Assinale a alternativa correta:
B. Para Santo Agostinho, Deus é o sumo bem e o mal é a ausência de bem.
Santo Agostinho, em sua teoria teológica-filosófica, defendia que Deus é supremo e também o Sumo Bem. Portanto, Deus, para o filósofo, é onipotente, onipresente e benevolente e não criou o mal. Dessa forma, segundo Santo Agostinho, o mal é aquilo que se dá seja pela negação do bem, seja pela corrupção da alma, o que o leva a concluir que o mal é a ausência de bem: “o mal não é senão a corrupção ou do modo, ou da espécie, ou da ordem naturais. A natureza má é, portanto, a que está corrompida, porque a que não está corrompida é boa. Porém, ainda quando corrompida, a natureza, não deixa de ser boa; quando corrompida, é má” (AGOSTINHO, 2005). Existe, nesse sentido, o livre-arbítrio, que permite ao homem escolher suas ações, podendo ser boas ou más.
Soluções para a tarefa
Resposta:
B.
Para Santo Agostinho, Deus é o sumo bem e o mal é a ausência de bem.
Explicação:
Santo Agostinho, em sua teoria teológica-filosófica, defendia que Deus é supremo e também o Sumo Bem. Portanto, Deus, para o filósofo, é onipotente, onipresente e benevolente e não criou o mal. Dessa forma, segundo Santo Agostinho, o mal é aquilo que se dá seja pela negação do bem, seja pela corrupção da alma, o que o leva a concluir que o mal é a ausência de bem: “o mal não é senão a corrupção ou do modo, ou da espécie, ou da ordem naturais. A natureza má é, portanto, a que está corrompida, porque a que não está corrompida é boa. Porém, ainda quando corrompida, a natureza, não deixa de ser boa; quando corrompida, é má” (AGOSTINHO, 2005). Existe, nesse sentido, o livre-arbítrio, que permite ao homem escolher suas ações, podendo ser boas ou más.