O paradigma da Complexidade contrapõe-se ao modelo de pensamento cartesiano que dominou a ciência moderna por quase três séculos. Na visão disseminada por Descartes (1979, p. 37-38), a ciência deveria “dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-la”, e assim propunha uma forma de pensar dicotômica das dualidades (sujeito-objeto; razão-emoção, etc.).
GRZYBOWSKI, Carlos Tadeu. Introdução à Psicologia: Aplicação Pastoral. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018.
A partir da Teoria da Complexidade, avalie as afirmativas:
I. A Complexidade valoriza a comunicação entre as partes e o todo.
II. Os elementos promotores de instabilidade causam desarmonia, sendo eles desnecessários para a ordem da Complexidade.
III. A dialética da Complexidade propõe uma relação sujeito-meio, onde toda a alteração, por menor que seja, gera transformações e novas possibilidades.
É correto o que se afirma apenas em:
Alternativas
Alternativa 1:
I.
Alternativa 2:
II.
Alternativa 3:
I e II.
Alternativa 4:
I e III.
Alternativa 5:
II e III.
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I e III estão corretas.
O método cartesiano separa o objeto do meio, diferente do paradigma da complexidade.
O racionalismo partia de um pressuposto equivalente, onde o indivíduo deve alcançar sem precisar de uma análise complexa do assunto, explicando também como a ética funciona.
Podemos observar que Kant foi o filósofo que desenvolveu um caminho que não seguia nem o empirismo de Hume e o racionalismo de Descartes, refletindo diretamente em um conhecimento prévio, que surge sem a necessidade de experiências profundas, explicando que o empirismo está envolvido em crenças enquanto o racionalismo partia de um pressuposto.
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