O paradigma aceitável para as ciências naturais é de natureza explicativa. Os seus
seguidores são denominados de monistas metodológicos, sendo que para eles há um só
modelo de investigação para ciências naturais e sociais. Em contrapartida, os dualistas
metodológicos defendem a existência de dois métodos, um para as ciências naturais,
explicação e predição, e outro para as ciências sociais, que é a interpretação e a
compreensão. Nessa orientação, a sociedade não se explica; ela se compreende. Esse
caráter dual é importante para o entendimento do pluralismo.
Tendo em vista essa mudança de paradigma (de monista para dualista), como se
caracterizaria uma sociedade pós-secular (expressão citada no parágrafo a seguir)?
Quando se compreende que, enquanto seres humanos, somos duais e temos
dentro de nós impulsos diversos, somos tentados a aceitar o que Rawls chamou
de "fato do pluralismo": o fato de que vivemos numa sociedade que é, cada vez
mais, linguística, cultural e etnicamente diferente. Isso é, também, o que
Habermas chama de "sociedade pós-secular". (Extraído do artigo intitulado
Sobre o caráter "abstrato" da democracia deliberativa, de Luiz Paulo
Rouanet.)
Soluções para a tarefa
Respondido por
31
1- Isaiah
Berlin disse: “Temos de preservar uma área mínima de liberdade pessoal se não
quisermos "degradar ou negar nossa natureza". Não podemos permanecer
livres em termos absolutos e precisamos deixar de lado uma parcela da nossa
liberdade para preservar o restante”. Isso significa que mesmo que queremos
fazer algo, temos que agir dentro da legalidade e ainda observar se o meu querer
não interfere no espaço do outro, na liberdade do outro ou no direito do outro.
Portanto, acredito que estamos sendo moldados, afim de conseguirmos conviver de
forma pacífica e a cada dia estamos ganhando mais liberdade, porém uma
liberdade cada vez mais teórica.
tonyblair10:
Vc me deu uma resposta super clara obrigado
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