O município Lua (fictício) conta com um grande número de indígenas em seu território, os quais demandam serviços e requerem seus direitos. Nesse contexto, conta com equipes multidisciplinares de saúde indígena, pois, na lógica dos serviços de saúde instituídos pela política de saúde indígena, elementos como a presença de equipes específicas e da aproximação dos serviços de saúde dos territórios indígenas amplia o acesso e é capaz de fazer com que as especificidades desses povos sejam reconhecidas.
Os indígenas do município começam a adoecer e alguns vão a óbito. Visto o agravamento do problema, a Secretaria Municipal de Saúde decide investigar o caso e, para isso, precisa colher amostras de sangue dos indígenas e enviá-las ao laboratório local.
Por que esse caso torna tão tênue a solução do problema? Os profissionais e os gestores podem definir por uma solução unilateral ou até mesmo desconsiderar a cultura desses povos visto a gravidade do problema? Quais instâncias e/ou atores podem ser necessários acionar para compor essa discussão?
Escreva sua resposta no campo abaixo:
Soluções para a tarefa
Resposta:
Encontrar uma solução para o problema se torna difícil a partir do momento em que a população apresenta sua diversidade (características culturais, hábitos, modos de vida, práticas de cuidado e cura, alimentação tradicional, língua e dialetos, crenças e outros) ao sistema de saúde.
Em outros grupos populacionais colher as amostras de sangue seria algo simples, ao passo que em outras o mesmo ato pode exigir dos gestores uma articulação não apenas com profissionais de saúde, gestores ou pesquisadores, mas com outros atores, como caciques ou pajés (todos atores do processo) que possuem legitimidade frente à comunidade. Encontrar um caminho para solução da problemática envolve o compromisso dos profissionais de reconhecer as especificidades culturais, dialogar e criar vínculos com os sujeitos, estimulando a autonomia e contribuindo para eficácia das ações em saúde.
Explicação:
Resposta:
Encontrar uma solução para o problema se torna difícil a partir do momento em que a população apresenta sua diversidade (características culturais, hábitos, modos de vida, práticas de cuidado e cura, alimentação tradicional, língua e dialetos, crenças e outros) ao sistema de saúde.
Em outros grupos populacionais colher as amostras de sangue seria algo simples, ao passo que em outras o mesmo ato pode exigir dos gestores uma articulação não apenas com profissionais de saúde, gestores ou pesquisadores, mas com outros atores, como caciques ou pajés (todos atores do processo) que possuem legitimidade frente à comunidade. Encontrar um caminho para solução da problemática envolve o compromisso dos profissionais de reconhecer as especificidades culturais, dialogar e criar vínculos com os sujeitos, estimulando a autonomia e contribuindo para eficácia das ações em saúde.
Explicação: