o movimento modernista brasileiro passou por fases que podemos relacionar com quais acontecimentos políticos do país?
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O período de 1922 a 1930 é o mais radical do movimento modernista, justamente em conseqüência da necessidade de definições e do rompimento de todas as estruturas do passado. Daí o caráter anárquico desta primeira fase modernista e seu forte sentido destruidor.
Ao mesmo tempo em que se procura o moderno, o original e o polêmico, o nacionalismo se manifesta em suas múltiplas facetas: uma volta às origens, à pesquisa das fontes quinhentistas, à procura de uma língua brasileira (a língua falada pelo povo nas ruas), às paródias, numa tenta-tiva de repensar a história e a literatura brasileiras, e à valorização do índio verdadeiramente bra-sileiro. É o tempo dos manifestos nacionalistas do "Pau-Brasil" (o Manifesto do Pau-Brasil, es-crito por Oswald de Andrade em 1924, propõe uma literatura extremamente vinculada à realida-de brasileira) e da "Antropofagia"(01) dentro da linha comandada por Oswald de Andrade. Mas havia também os manifestos do Verde-Amarelismo e o do Grupo da Anta, que trazem a semente do nacionalismo fascista comandado por Plínio Salgado.
No final da década de 20, a postura nacionalista apresenta duas vertentes distintas: de um lado, um nacionalismo crítico, consciente, de denúncia da realidade brasileira e identificado poli-ticamente com as esquerdas; de outro, o nacionalismo ufanista, utópico, exagerado, identificado com as correntes políticas de extrema direita.
Entre os principais nomes dessa primeira fase do Modernismo, que continuariam a pro-duzir nas décadas seguintes, destacam-se Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Ban-deira, Antônio de Alcântara Machado, além de Menotti del Picchia, Cassiano Ricardo, Guilher-me de Almeida e Plínio Salgado.
Ao mesmo tempo em que se procura o moderno, o original e o polêmico, o nacionalismo se manifesta em suas múltiplas facetas: uma volta às origens, à pesquisa das fontes quinhentistas, à procura de uma língua brasileira (a língua falada pelo povo nas ruas), às paródias, numa tenta-tiva de repensar a história e a literatura brasileiras, e à valorização do índio verdadeiramente bra-sileiro. É o tempo dos manifestos nacionalistas do "Pau-Brasil" (o Manifesto do Pau-Brasil, es-crito por Oswald de Andrade em 1924, propõe uma literatura extremamente vinculada à realida-de brasileira) e da "Antropofagia"(01) dentro da linha comandada por Oswald de Andrade. Mas havia também os manifestos do Verde-Amarelismo e o do Grupo da Anta, que trazem a semente do nacionalismo fascista comandado por Plínio Salgado.
No final da década de 20, a postura nacionalista apresenta duas vertentes distintas: de um lado, um nacionalismo crítico, consciente, de denúncia da realidade brasileira e identificado poli-ticamente com as esquerdas; de outro, o nacionalismo ufanista, utópico, exagerado, identificado com as correntes políticas de extrema direita.
Entre os principais nomes dessa primeira fase do Modernismo, que continuariam a pro-duzir nas décadas seguintes, destacam-se Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Ban-deira, Antônio de Alcântara Machado, além de Menotti del Picchia, Cassiano Ricardo, Guilher-me de Almeida e Plínio Salgado.
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