O movimento iluminista que prevaleceu na Europa no século XVIII, denominado de século das luzes,
defendia o predomínio da razão sobre a fé e acreditava que o progresso e a felicidade seriam o caminho
traçado para a humanidade.
Tendo por base a teoria do conhecimento no século XVIII, analise as seguintes asserções:
1. O racionalismo é o conhecimento que emana da razão e o empirismo é o conhecimento que emana da
experiência.
PORQUE
II. O empirismo provoca uma revolução na ciência, a partir da valorização da experiência, fazendo com
que o conhecimento científico, que antes se contentava em contemplar a natureza, passe a querer dominá-
la, buscando resultados práticos.
A respeito dessas asserções e da possível relação, ou não, entre elas, assinale a alternativa correta:
A.
A asserção l é verdadeira e a Il é falsa.
В.
As asserções I e II são falsas.
C.
As asserções le ll são verdadeiras e a Il justifica al
D
O A asserção l é falsa e a Il é verdadeira.
E
As asserções I e II são verdadeiras, mas a Il não justifica a l.
Ons
Soluções para a tarefa
O movimento iluminista possui como pressupostos o empirismo e o racionalismo dos séculos anteriores. As duas asserções são verdadeiras, mas a segunda asserção não justifica a primeira. Logo, a alternativa E está correta.
O empirismo tinha como fundamento tomar como premissa do conhecimento os dados da realidade sensível, isto é, os dados empíricos, materiais.
John Locke foi um dos principais filósofos empiristas. O empirismo - de tradição britânica - ainda conta com Thomas Hobbes (anterior a Locke), George Berkeley e David Hume (posteriores). Locke, contudo, é o que melhor fundamentou a noção empirista de conhecimento.
Na Modernidade, a teoria do conhecimento se divide em racionalistas (Descartes, Spinoza, Leibniz) e empiristas (os já citados autores).
Enquanto o racionalista/idealista acreditava que o conhecimento era possível ser obtido por meio exclusivo da razão e da abstração, o empirista acreditava que todo conhecimento parte das sensações e da experiência.
Para um empirista como Locke, quando pensamos em alguma coisa, como em um cachorro, o que fazemos é pensar em um cachorro específico, que tem origem na nossa experiência com o tal cachorro. A abstração, para os empiristas, inexiste
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