O morcego
Meia-noite.
Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.
“Vou mandar levantar outra parede...”
— Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!
Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh’alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!
A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!
1-Segundo o poema, pode-se afirmar que o eu lírico estava tranquilo, em paz com a sua consciência? Explique.
Soluções para a tarefa
Respondido por
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Resposta:
Não
Ele faz afirmações que mostram o medo do eulirico, apos alguns versos ele tem uma epifania de que o morcego é a consciência humana e que não ha como fugir dela.
emillyvi47:
Aaaa mtoo obgd!! ❤️
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