O moralista cristão Marciano Vidal apresenta como argumento desfavorável ao aborto o paradigma da alteridade, isto é, o feto no ventre materno possui o mesmo status moral que um outro ser humano vivo. Como um ser vivo e em desenvolvimento, o feto não se confunde nem com uma parte dos órgãos e tecidos de sua mãe, nem como um apanhado de células advindas de seu pai. Ele é um alter (outro) em relação aos seus genitores e, devido à sua vulnerabilidade, requer cuidado e proteção. O moralista enfatiza ainda que o feto é um outro, mas um outro de nós mesmos e não de outra espécie qualquer. Analisando esta descrição sobre a questão da alteridade e o status moral do feto, podemos afirmar que o argumento de Vidal:
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O argumento de Marciano Vidal é bem coerente, pois sob um olha biológico o feto não pertence aos seus progenitores, é um ser a parte que está sendo gerado por sua mãe, de modo que para diversas correntes do direito tal feto tem o direito a vida e merece a proteção vinda de seus pais, do estado e da sociedade.
O embate a cerca do conceito de vida permeia o tema aborto de forma visceral, de modo que alguns dizem que células não podem ser consideradas como um ser vivo, pois não possuem sistema nervoso, porém, o que é um corpo humano adulto senão um amontoado de células organizadas de modo complexo.
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