"O mesmo é em ( nós? ) vivo e morto, desperto e dormindo, novo e velho; pois estes, tombados além, são aqueles de novo, tombados além, são estes." - Os Pré-Socráticos.
a partir do fragmento apresentado, o filosofo pre-socrático Heráclito, pode-se perceber que para tal filósofo
a) Não existe a noção de oposto, pois todas as coisas constituem um único processo de mudança para expressar a concórdia e a harmonia do "fluxo" contínuo da natureza.
b) A equivalência de estados contrários com "o mesmo" exprime a alternância harmônica de polos opostos, pela qual um estado é transmitido no outro, numa sucessão mútua, como o dia e a noite. Todas as coisas são "Um", toda a multiplicidade dos postos constituí uma unidade, e todos os seres estão num fluxo eterno de sucessão de opostos em guerra.
c) Se o morto é vivo, o velho é novo, e o dormente é desperto, então não existe o múltiplo mas apenas o "Um", como verdade profunda do mundo. A unidade primordial é a própria realidade da physis e a multiplicidade, apenas aparência.
d) A alternância entre polos opostos constituí um fluxo eterno, regido pela "guerra" e a "discórdia", que ocorre sem qualquer medida e proporção que a physis é caótica e denota fato de que o pensamento de Heráclito é irracionalista.
e) Apesar de uma aparência de mudança que se representa aos nossos sentidos, os cosmos é essencialmente imutável, imóvel, eterno, uno e único. Não podemos, desse modo, deixar-nos guiar pelos dados sensoriais, mas buscar aquilo que é idêntico a si mesmo, denominado pelo Heráclito de Ser.
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c) Se o morto é vivo, o velho é novo, e o dormente é desperto, então não existe o múltiplo mas apenas o "Um", como verdade profunda do mundo. A unidade primordial é a própria realidade da physis e a multiplicidade, apenas aparência.
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