O menino lampião
Era uma vez um garoto iluminado, ele vivia no mundo do faz de conta. Um local distante de
tudo que nem luz elétrica possuía Lá o arco iris resplandecia todo dia e o astro-rei brilhava tanto
no céu, que parecia até sorrir. Mas durante a noite, às vezes o luar brincava de se esconder com
as estrelas por trás das nuvens, e assim o menino precisava praticar o seu oficio noturno.
José Pedro, um garotinho de aproximadamente dez anos, morava com seu avó, um senhor
bondoso que adorava ajudar as pessoas. Assim que o crepúsculo tingia o céu de vermelho-alaranjado
era hora de Pedro acender os lampiões na rua e colocar o caldeirão de sopa na porta de casa. Seu
velho avó ia enchendo os pratos e o garoto saía distribuindo para quem estava na fila. Era um oficio
praticado com satisfação e sorriso estampado no rosto
Seu velho avó ia enchendo os pratos e o garoto saia distribuindo para quem estava na fila. Era
um oficio praticado com satisfação e sorriso estampado no rosto
Um certo dia, o avó de Pedro amanheceu acometido por uma febre estranha,
Chamou seu neto, e disse-lhe:
-Meu querido Pedro I.) Não sei como faremos para distribuir a sopa de hoje à noite.
O menino olhou assustado para seu avô, e respondeu-lhe:
- Que triste vovô, mas não se preocupe! Eu irei cumprir todas as tarefas e ninguém ficará sém
luz e sem sopa Porque o senhor sempre foi um bom mestre!
Enquanto o seu avô se restabelecia do misterioso estado febril, o garoto foi descascar os
legumes para fazer o caldo, juntou todos os ingredientes no tacho e colocou no fogo, ele já tinha os
ensinamentos armazenados em sua memória, e foi fazendo exatamente como o avô havia ensinado.
Quando o sol se escondeu por trás dos montes, o garotinho foi acender os lampiões e
distribuir a sopa de cada dia. Ninguém ficou sem tomar o caldo noturno. E assim, o luar apareceu
agradecido: o cenário ficou deslumbrante, como se a luz do amor houvesse resplandecido.
O tempo passou depressa... o avô de José Pedro se recuperou e tudo se normalizou no mundo. [...]
06) (P070442I7) Nesse texto, no trecho - Que triste vovó, mas não se preocupe!" (7° parágrafo), o travessão
foi utilizado para
A) destacar o significado de um termo.
B) indicar a fala de um personagem
C) marcar um comentario do narrador.
D) reforçar uma informação deslocada
07) (P070442I7) narrador desse texto
A) não participa da história mas conta os fatos ocorridos de maneira objetiva.
B) não participa da história, porém conhece os sentimentos dos personagens.
C) participa da história como personagem principal,
D) participa da história como personagem secundário.
Soluções para a tarefa
Resposta: letra (B).
Explicação:
Bons estudos.
6. O travessão foi utilizado para:
B) indicar a fala de um personagem
7. O narrador desse texto:
A) não participa da história mas conta os fatos ocorridos de maneira objetiva.
Explicação:
6. O travessão foi usado para introduzir a fala de um personagem, diferenciando-a da fala do narrador.
Esse sinal de pontuação também pode ser utilizado para introduzir uma informação adicional, apresentando um comentário, ressalva ou avaliação.
7. Narrador é aquele que conta uma história. Sob esse aspecto há três tipos de narradores: o narrador observador, o narrador onisciente e o narrador personagem.
Narrador em primeira pessoa
É o narrador personagem, aquele que conta a história e participa diretamente dela, como protagonista ou coadjuvante. O foco narrativo está na primeira pessoa (eu, nós).
Narrador em terceira pessoa
O narrador observador é aquele que conta a história sem participar diretamente dela. Ele apenas conta o que sabe. O foco narrativo está na terceira pessoa (ele, eles).
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