O MELHOR AMIGO A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente a distância. Como a mãe não se voltasse para vê-lo, deu uma corridinha em direção a seu quarto. - Meu filho?-gritou ela. - O que é, respondeu com o ar mais natural que lhe foi possível. - O que é que você está carregando aí? Como podia ter visto alguma coisa, se nem levantara a cabeça? Sentindo-se perdido, tentou ainda ganhar tempo: -Eu? Nada... - Está sim. Você entrou carregando alguma coisa. Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar- o jeito era procurar comovê- la. Veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando: - Olha aí, mamãe: é um filhote... Seus olhos súplices aguardavam a decisão. -Um filhote? Onde é que você arranjou isso? - Achei na rua. Tão bonitinho, não é mamãe? Sabia que não adiantava: ela já chamava o filhote de isso, insistiu ainda: - Deve estar com fome, olha só a carinha que ele faz. - Trate de levar embora esse cachorro agora mesmo! -Ah, mamãe... - já compondo uma cara de choro.
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