História, perguntado por joseiltontraz25, 1 ano atrás

O medo da miséria

A grande maioria das pessoas vivia no que nós consideraríamos uma extrema pobreza […]. Nas
margens de um lago, no Delfi nado, foram postas recentemente a descoberto as fundações de um
conjunto de casas conservadas em virtude de uma subida das águas. Aí se encontraram muitos objetos.
Vivia ali, nas imediações do ano mil, uma comunidade de guerreiros e de agricultores. Temos
perante nós os instrumentos de que se serviram e percebemos até que ponto esse equipamento era
irrisório. Por exemplo, havia muito poucos utensílios de ferro. Era quase tudo de madeira. Os camponeses
rasgavam a terra com arados munidos de uma relha de madeira endurecida ao fogo […]. O
rendimento do solo era ridiculamente fraco. Era com enorme difi culdade que se tirava o pão da terra.
Temos que imaginar esses homens e mulheres vestidos em grande parte de peles de animais […]. Os
trabalhadores eram esmagados pelo peso de um pequeno grupo de exploradores, homens de guerra
e homens da Igreja, que arrebanhavam quase todos os excedentes. O povo vivia permanentemente no
temor do dia seguinte. Em contrapartida, não podemos falar de verdadeira miséria, pois as relações
de solidariedade, de fraternidade faziam com que a pouca riqueza fosse redistribuída. Esta solidão
medonha do miserável que vemos […] não existia.
[…] As sociedades medievais eram sociedades solidárias. O homem inseria-se em grupos,
o grupo familiar, o grupo da aldeia, o senhorio, que era um organismo de exação, mas
também de segurança social. Quando sobrevinha a fome, o senhor abria os seus celeiros
para alimentar os pobres. Era o seu dever e ele estava convencido disso. Esses mecanismos
de entreajuda pouparam essas sociedades da miséria terrível que hoje conhecemos. Havia
um medo da penúria brusca, mas não havia exclusão de uma parte da sociedade atirada
para o desespero.
Eram muito pobres, mas estavam juntos. Os mecanismos de solidariedade comuns a todas
as sociedades tradicionais desempenhavam plenamente o seu papel […]. Os ricos tinham
o dever de dar e o cristianismo estimulava este dever de ajudar os outros
PERGUNTAS

1. De que maneira o autor do texto caracteriza a vida cotidiana e as condições de trabalho no período medieval?
2.
3. Por que havia segurança social na Idade Média?
4.
3. Que diferenças podemos identifiCAR quanto à miséria na sociedade medieval e no presente? E URGENTE TENHO QUE RESPONDER ESTA TRES QUESTOES AMIGOS.ENSINO MEDIO

Soluções para a tarefa

Respondido por Renatalopes11
74
1- era uma vida difícil, na qual trbalhavam duro todos os dia para garantir a sobrevivência, viviam sempre com temor do dia seguinte. com condições de trabalho precarias, pois aviam poucos instrumentos de ferro, e o rendimento da terra era ridiculamente fraco.
2- As sociedades medievais eram sociedades solidárias e fraternas. homem inseria-se em grupos, o grupo familiar, o grupo da aldeia, o senhorio, que era um organismo de exação, mas também de segurança social.
3-Comparando com o que é citado no texto, a miséria medieval era compartilhada, eram muito pobres mas estavam juntos. Quando sobrevinha a fome, o senhor abria os seus celeiros para alimentar os pobres. Era o seu dever e ele estava convencido disso. Esses mecanismos de entreajuda pouparam essas sociedades da miséria terrível que hoje conhecemos. A diferenca é Hoje a miseria atinge somente os mais pobres que muitas são excluídos da sociedade e difentemente da sociedade medieval os mais favorecidos não ajudam os que estão na miséria pelo contrário alguns esnobam na cara dos miseráveis.
[ BEM!! FIZ O MELHOR QUE PUDE, ESPERO TER AJUDADO ♡ ;-) ]

Renatalopes11: joseilton
joseiltontraz25: OI BOA NOITE QUERIDA,OBRIGADO RENATA LOPES
Respondido por rayssalg2007
3

Resposta:

Nono no era esta pergunta que joy fiz

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