O medicamento Talidomida foi desenvolvido na Alemanha na década de 50, prometendo trazer conforto às gestantes por meio da redução de náuseas, enjoos e outras implicações da gravidez. No entanto, alguns anos depois, associaram o consumo do medicamento com a Focomelia, uma síndrome que causa o encurtamento dos membros inferiores e superiores.
Foi preciso que ocorresse a tragédia da talidomida para que as pesquisas sobre esse fármaco se aprofundassem, evidenciando que o isômero (R) da talidomida tem propriedades sedativas e hipnóticas, enquanto que o isômero (S) possui adicionalmente propriedades teratogênicas. Graças à evolução da ciência, hoje consegue-se separar os dois isômeros por meio do processo denominado resolução enantiomérica, ilustrado a seguir. Nesse processo, um isômero óptico purificado, diferente daqueles que se deseja separar, liga-se especificamente a apenas um dos enantiômeros da mistura, garantindo que o outro permaneça inerte, sem se ligar. Dessa maneira, os componentes da mistura são separados.
Entre as moléculas a seguir, aquela que pode ser usada como ligante no processo de resolução enantiomérica é
Resposta A, B, C, D ou E?
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Na talidomida, ligante no processo de resolução enantiomérica é o que está na letra b).
Quando estudamos isomeria, na química, aprendemos que a talidomida pode ser definida como uma substância utilizada como medicamento de efeito sedativo, anti-inflamatório e hipnótico.
Além disso, a talidomida é muito retratada por causa dos seus efeitos teratogénicos e deve ser evitada durante a gravidez e em mulheres em idade fértil, uma vez que pode causar má-formação no feto.
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