O mal estava ligado ao seguinte fenômeno: tornar o homem supérfluo. O sistema dominante nos campos de concentração desejava convencer os prisioneiros de que eles eram supérfluos antes mesmo de serem mortos. Ele destruía totalmente a dignidade da vítima antes de a levar para a morte. O campo de concentração foi um espaço onde boa parte dos fatos e dos gestos deixou de ter qualquer sentido a não ser o de reforçar a ideia de que as pessoas que ali estavam eram supérfluas e desnecessárias e precisavam morrer. Arendt atribuiu a essa ideia o termo mal radical.
(SAE, 9. ano: Ensino Fundamental: 9. ano: livro 2 / SAE DIGITAL S/A. - 1. ed. - Curitiba, PR: SAE DIGITAL S/A, 2019. p. 479.)
O mal radical é:
a) A ausência, de Deus e do bem, levada ao extremo.
b) O aniquilamento da ideia de sujeito e de indivíduo.
c) A malignidade, a perversão ou o pecado humano.
d) O meio mais fácil de eliminar pessoas descartáveis
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Resposta:
letra B
Explicação: O mal radical é o aniquilamento da ideia de sujeito e de individuo. Essa pratica ficou nítida quando, das pessoas que estavam inseridas nos campos, eram retirados seus nomes, suas famílias, suas identidades; elas eram conhecidas por números ou símbolos, como a estrela de Davi, que caracterizava os judeus, ou as cores vermelho, para designar os comunistas, e rosa, para identificar os homossexuais.
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