o local onde se passou a historia a moreninha?
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No romance “A Moreninha”, o tempo é linear, ou seja, os acontecimentos vão sendo incorporados à história em ordem cronológica, sem recuos nem avanços.
Os eventos narrados desenrolam-se durante os trinta dias pelos quais a aposta entre os estudantes Filipe e Augusto era válida. A aposta foi feita em 20 de julho de 18...:
"No dia 20 de julho de 18... na sala parlamentar da casa nº; ... da rua de..., sendo testemunhas os estudantes Fabrício e Leopoldo, acordaram Filipe e Augusto, também estudantes, que, se até o dia 20 de agosto do corrente ano, o segundo acordante tiver amado a uma só mulher durante quinze dias ou mais, será obrigado a escrever um romance em que tal acontecimento confesse; e, no caso contrário, igual pena sofrerá o primeiro acordante. Sala parlamentar, 20 de julho de 18... Salva a redação". (Cap. I)
Quando a história se inicia, Augusto já estava no quinto ano de Medicina e conquistara, entre os amigos, a fama de inconstante. Nos capítulos VII e VIII, o autor conta-nos a origem da instabilidade amorosa do herói. Tudo começara há oito anos, quando Augusto contava 13, e Carolina 7 anos de idade, utilizando a técnica chamada de flashback, que consiste em voltar no tempo.
Foco narrativo é igual à narrador:
NARRADOR
O romance é narrado na terceira pessoa, por um narrador onisciente. O narrador está presente em todos lugares da história, característica essa que pode ser facilmente observada no romance: no banco de relva perto da gruta, enquanto Augusto conta para Sra. D. Ana à história de seus amores (Cap. VII); no gabinete das moças, relatando a situação de Augusto debaixo de uma cama que se achava no fundo do gabinete (Cap. XII); No gabinete dos rapazes, enquanto os quatros estudantes dormem (Cap. XV); Fora da Ilha, gabinete de Augusto e na Ilha relatando as modificações do comportamento de D. Carolina (Cap. XIX), dentre outros.
Em toda a narrativa, podemos observar que o narrador se dirige a uma outra pessoa, que o Cap. XV nos faz acreditar ser o próprio autor do romance, convidando-o para participar na narrativa como observador dos acontecimentos, não chegando, porém, a ser caracterizado como um narrador onisciente-intruso.
Vejamos alguns trechos da narrativa que poderão nos dar uma melhor visão da onipresença do narrador:
“Quanto aos homens ... Não vale a pena!... vamos adiante. (Cap. III)
“Um autor pode entrar em toda parte e, pois ... não. Não, alto lá! No gabinete das moças ... não senhor; no dos rapazes, ainda bem.” (Cap. XV)
“Sobre ela estão conversando agora mesmo Fabrício e Leopoldo. Vamos ouvi-los.” (Cap. XVI)
“Devemos fazer-lhe uma visita; ele está em seu gabinete ...” (Cap. XIX)
“Deixemos, portanto, o Sr. Augusto entregue a seus cuidados de moço, e tanto mais que já conhecemos o estado em que se acha. Vamos agora entrar no coraçãozinho de um ente bem amável, que não tem, como aquele, uma pessoa a quem confie suas penas, e por isso sofre talvez mais. Faremos uma visita à nossa linda Moreninha” (Cap. XIX)
Tudo que você precisa está aqui:
http://www.geniodalampada.com/trabalhos_..
Espero ter ajudado :D BJSSS
No romance “A Moreninha”, o tempo é linear, ou seja, os acontecimentos vão sendo incorporados à história em ordem cronológica, sem recuos nem avanços.
Os eventos narrados desenrolam-se durante os trinta dias pelos quais a aposta entre os estudantes Filipe e Augusto era válida. A aposta foi feita em 20 de julho de 18...:
"No dia 20 de julho de 18... na sala parlamentar da casa nº; ... da rua de..., sendo testemunhas os estudantes Fabrício e Leopoldo, acordaram Filipe e Augusto, também estudantes, que, se até o dia 20 de agosto do corrente ano, o segundo acordante tiver amado a uma só mulher durante quinze dias ou mais, será obrigado a escrever um romance em que tal acontecimento confesse; e, no caso contrário, igual pena sofrerá o primeiro acordante. Sala parlamentar, 20 de julho de 18... Salva a redação". (Cap. I)
Quando a história se inicia, Augusto já estava no quinto ano de Medicina e conquistara, entre os amigos, a fama de inconstante. Nos capítulos VII e VIII, o autor conta-nos a origem da instabilidade amorosa do herói. Tudo começara há oito anos, quando Augusto contava 13, e Carolina 7 anos de idade, utilizando a técnica chamada de flashback, que consiste em voltar no tempo.
Foco narrativo é igual à narrador:
NARRADOR
O romance é narrado na terceira pessoa, por um narrador onisciente. O narrador está presente em todos lugares da história, característica essa que pode ser facilmente observada no romance: no banco de relva perto da gruta, enquanto Augusto conta para Sra. D. Ana à história de seus amores (Cap. VII); no gabinete das moças, relatando a situação de Augusto debaixo de uma cama que se achava no fundo do gabinete (Cap. XII); No gabinete dos rapazes, enquanto os quatros estudantes dormem (Cap. XV); Fora da Ilha, gabinete de Augusto e na Ilha relatando as modificações do comportamento de D. Carolina (Cap. XIX), dentre outros.
Em toda a narrativa, podemos observar que o narrador se dirige a uma outra pessoa, que o Cap. XV nos faz acreditar ser o próprio autor do romance, convidando-o para participar na narrativa como observador dos acontecimentos, não chegando, porém, a ser caracterizado como um narrador onisciente-intruso.
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“Quanto aos homens ... Não vale a pena!... vamos adiante. (Cap. III)
“Um autor pode entrar em toda parte e, pois ... não. Não, alto lá! No gabinete das moças ... não senhor; no dos rapazes, ainda bem.” (Cap. XV)
“Sobre ela estão conversando agora mesmo Fabrício e Leopoldo. Vamos ouvi-los.” (Cap. XVI)
“Devemos fazer-lhe uma visita; ele está em seu gabinete ...” (Cap. XIX)
“Deixemos, portanto, o Sr. Augusto entregue a seus cuidados de moço, e tanto mais que já conhecemos o estado em que se acha. Vamos agora entrar no coraçãozinho de um ente bem amável, que não tem, como aquele, uma pessoa a quem confie suas penas, e por isso sofre talvez mais. Faremos uma visita à nossa linda Moreninha” (Cap. XIX)
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