Direito, perguntado por barroskailany598, 7 meses atrás

O Lobo e o Cordeiro

É fácil oprimir o inocente

Por sede ardente impelidos,

O feroz Lobo e o Cordeiro

Tinham vindo saciar-se

Na corrente de um ribeiro:

Água arriba aquele estava,

Longe – abaixo este ficava.

Súbito, as fauces inchando,

O quadrúpede voraz

Busca de rixa um pretexto

E assim prorrompe falaz:

_”Por que turvas revolvendo

Est’água que estou bebendo?”
Contesta o manso cordeiro:

_”Como, ó Lobo, ser assim,

Se a clara linfa que sorvo

Corre de ti para mim?”

Desta verdade a evidência,

Susta do bruto a inclemência.

_”Há seis meses murmuraste

De mim”, replica o insofrido

_”Não pode ser, porque ainda

Eu não havia nascido.”

_”Que importa!? Se és inocente,

Foi teu pai o maldizente.”

E cerval, inexorável,

Sem que a inocência lhe importe,

Contra o mísero arremete,

Lacera-o, ‘té dar-lhe a morte.

_Nesta fábula o retrato

Se exibe dos prepotentes

Que com frívolos pretextos

Oprimem os inocentes.

(Fedro)

1. Sobre a moral da fábula de Fedro:

a. Em que parte do texto ela está localizada?

b. Qual é o seu tema?

2. Aponte as expressões que caracterizam as duas personagens.
3. A versão da Fábula de Fedro contém uma conclusão final.

a. Qual é a sua função?

b. Que relação essa conclusão tem com a moral?

4. Intertextualidade é o processo de incorporação de elementos de um texto no outro. Na releitura

que Fedro fez da fábula de Esopo, há intertextualidade? Justifique.​x​

Soluções para a tarefa

Respondido por josefernandes69
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Resposta:

pense e leia o que você consegui e depois só responda mais pense depois de ler e assim

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