O letramento digital é percebido como um elemento essencial e indispensável para a inclusão social, como um direito do educando adulto e ainda como uma das funções sociais da escola. Por isso, é preciso incorporar o conceito de letramento à tecnologia digital, e isso significa que é necessário se apropriar de quando e para quê utilizar essa tecnologia, colocando significado nesse processo e alinhamento do conteúdo às questões práticas cotidianas do aluno.
Buzato (2003) define Letramento Digital (LD) como sendo "o conjunto de conhecimentos que permite às pessoas participarem das práticas letradas mediadas por computadores e outros dispositivos eletrônicos no mundo contemporâneo". O letramento digital é mais que o conhecimento "técnico": uso de teclados, interfaces gráficas e programas de computador etc. Ele inclui ainda a habilidade para se construir sentido a partir de textos multimodais, isto é, textos que mesclam palavras, elementos pictóricos e sonoros numa mesma superfície. Inclui também a capacidade para localizar, filtrar e avaliar criticamente informações disponibilizadas eletronicamente. E ainda a familiaridade com as "normas" que regem a comunicação com outras pessoas através do computador.
Tomando como base a ideia de Buzato em relação ao letramento digital, de que forma o professor pode auxiliar o aluno da EJA a vencer as barreiras e a ser protagonista na educação a distância?
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Resposta:
Explicação:
Esta dissertação faz uma abordagem acerca da contribuição do Letramento digital para a inclusão social de alunos da Educação de Jovens e Adultos-EJA. Considerando que são muitas as discussões recorrentes e pertinentes à Educação de Jovens e Adultos – EJA no sistema educacional brasileiro, assim como também é de fundamental importância os estudos e pesquisas emergentes nesta modalidade de ensino, ressalta-se fundamental as pesquisas que possam contribuir na qualidade do ensino na EJA, bem como a função social desta modalidade de ensino para as pessoas que não realizaram os estudos no tempo de escolarização regular. Neste contexto foi definido como problemática da pesquisa: o letramento digital contribui na inclusão social de alunos da EJA? Nesta perspectiva, o objetivo deste estudo é investigar sobre a contribuição do letramento digital para inclusão social de alunos da EJA. Para tanto, realizou-se um levantamento bibliográfico sobre a trajetória da EJA no Brasil, o processo de letramento na EJA e o letramento digital na contribuição para inclusão social de alunos da EJA. O procedimento metodológico empregado na pesquisa empírica foi uma pesquisa-ação, através da qual aplicou-se uma sequência didática com os alunos da EJA na cidade de Esperança-PB, nesta a vivência de letramento digital foi desenvolvida através do uso do computador. A necessidade do aprofundamento teórico nos levou a busca de um embasamento em estudiosos das temáticas: letramento (SOARES, 2004, 2012), Letramento digital (BUZATO, 2007), tecnologias educacionais (MORAN, MASETTO e BEHRENS, 2013), EJA (FREIRE, 2011, 2013; HADDAD e DI PIERRO, 2000), sequência didática (DOLZ, NOVENAZ e SCHNEUWLY, 2004), metodologia da pesquisa Thiollent (2011), Bortoni-Ricardo (2009), entre outros. De acordo com a pesquisa realizada foi possível perceber que os educandos da EJA, apesar de estarem em processo inicial de alfabetização, conseguiram através do computador produzir textos e expressarem sentimentos de autoestima e motivação para permanecerem na escola.
Resposta:
Padrão de resposta esperado
O Letramento Digital corresponde à capacidade que tem o indivíduo de responder de forma adequada às demandas sociais que utilizam os recursos tecnológicos e a escrita no meio digital. Além disso, corresponde a uma capacidade do indivíduo de identificar e saber analisar informações disponíveis eletronicamente de forma a compreender seu uso social, bem como a habilidade de manusear naturalmente com agilidade as regras da comunicação em ambiente digital. Sendo assim, a charge apresenta justamente o contrário do exposto, visto que as senhoras apresentam certa dificuldade de compreender o uso social das informações que estão acessando, falta a clareza do que significa e representa os códigos e sua aplicação prática.
O professor, na educação a distância, quando se depara com o perfil de um aluno virtual que apresenta dificuldades, deve atuar no papel de suporte, orientador, tutor, apresentar o sistema virtual e suas funcionalidades, criando condições para que o aluno aprenda. Para isso, pode-se fazer uso dos objetos de aprendizagem, a expressão “objeto educacional” (learning object) refere-se a materiais educacionais projetados e construídos em pequenos conjuntos com o objetivo de maximizar as situações de aprendizagem em que ele pode ser utilizado: uma imagem, uma página HTML, uma animação ou uma simulação. E também fazer a customização desses objetos, o que significa flexibilizar e adaptar o material a diferentes níveis de ensino, incluindo nessa perspectiva a construção de novos conteúdos a partir do projeto inicial. Assim, pode-se utilizar essas situações cotidianas, como mostra a própria charge, bancos, passar um email para um amigo, localizar um amigo que não tem contato, via redes sociais. O professor pode até criar um grupo específico para que a turma troque percepções, estimulando uns aos outros a esclarecerem suas dúvidas.
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