O “Krak des Chevaliers” é uma fortaleza síria, da época das primeiras Cruzadas Medievais, e um dos mais importantes castelos medievais da História. No ano de 1142, a fortaleza foi cedida aos Cavaleiros Hospitalários, e tornou-se um dos elementos fundamentais da história dessa Ordem. 870 anos depois, durante a Guerra Civil Síria no ano de 2012, o castelo foi bombardeado por tanques de guerra do Exército Sírio. Em 2013, foi severamente danificado por dois ataques aéreos do mesmo exército. Com o passar dos séculos, o Krak des Chevaliers também se tornou um símbolo de resistência para os rebeldes da Síria, e o governo local tomou medidas drásticas para desfigurá-lo. Em dois anos e três ataques, 900 anos de memórias das Cruzadas, dos Cavaleiros Hospitalários e do povo sírio foram perdidos para sempre.
O processo acima descrito está diretamente relacionado ao (à):
Alternativas
Alternativa 1:
uso da Memória e da História como estratégia para fortalecer identidades europeias do passado antigo e medieval.
Alternativa 2:
reconfiguração de bens culturais pela ação direta de forças imperialistas do Ocidente sobre a região do Oriente Médio.
Alternativa 3:
perda involuntária da memória coletiva, forçada sobre determinados povos com o objetivo de causar perturbações de identidade histórica.
Alternativa 4:
fortalecimento da Memória Individual pela manipulação e destruição de símbolos históricos sem relevância de identidade para o contexto em questão.
Alternativa 5:
tentativa governamental de valorizar a Memória Coletiva por meio de uma reforma artística, que envolve a reestruturação de monumentos e imposição de novas abordagens documentais.
jozypr:
qual a resposta?
Soluções para a tarefa
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19
...a alternativa III
é a mais óbvia.
Respondido por
17
Como o texto sugere, o castelo era um símbolo da resistência ao poder central Sírio (foi estabelecido pelos templários, inimigos dos povos árabes, e resistiu à 12 ataques, só tendo caído no final do Século XIII).
Uma vez derrotado, os próprios vencedores (os muçulmanos) resolveram "mudar" o castelo, destruíram as igrejas cristãs e instalaram em seu lugar uma Mesquita (o que também era um símbolo).
Logo, quando os rebeldes dominaram o castelo, se apropriaram do simbolismo dele - ele resistiria novamente, como havia resistido antes - de modo que o governo destruiu o castelo para apagar aquilo que ele representava - a resistência.
É correta a alternativa 3.
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