Direito, perguntado por Ladyfloris, 3 meses atrás

O juspositivismo defende o Direito como
A) uma atividade comprometida com a análise ética e valorativa.
B) a atuação jurisdicional que sofre influência de outros ramos do conhecimento científico, como a Economia, a Política, a Sociologia, a Religião e a Moral.
C) dotado de necessário juízo de valor, realizado através da convicção do juiz.
D) livre de juízo de valor, de forma que o julgador apenas aplica a lei, descrevendo a ordem jurídica existente.
E) dotada de uma visão científica, influenciada por manifestações subjetivas analisadas pelo Antropologia, Filosofia e Sociologia

Soluções para a tarefa

Respondido por carolinysouzamatozzo
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Resposta:

d)

Explicação:

O Direito é defendido, pelo juspositivista, como livre de juízo de valor, de forma que ao juiz caberia tão somente a função de aplicar a Lei e ao jurista a atividade  científica de conhecer o Direito apenas descrevendo a ordem jurídica existente, sem  qualquer influência dos outros ramos de conhecimento científico ou mesmo valorativas, como Economia, Política, Sociologia, Religião e Moral.

Respondido por AnthonioJorge
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O juspositivismo enxerga o Direito como puro, ou seja: livre de juízos de valor e da influência de outras áreas, como Filosofia e Sociologia. Logo, a alternativa D está correta.

O juspositivismo tem em Hans Kelsen seu principal nome. Em sua Teoria Pura do Direito, Kelsen busca investigar o Direito pela ciência que ele é, sem recorrer a outras disciplinas, sem aplicar valores éticos: apenas descrevendo a norma jurídica e aplicando-a.

Deste modo, o positivismo jurídico distingue-se do jusnaturalismo. Jusnatualismo é a corrente de pensamento que diz que há leis naturais que regem o ser humano - e que estas leis estão acima das leis positivadas. Opõe-se, assim, ao positivismo jurídico. Os três principais autores justanaturalistas dos séculos XVII e XVIII são Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau.

Há inúmeras diferenças entres a noção de jusnaturalismo entre estes três autores, exatamente porque a noção do homem em seu "estado de natureza" diverge em cada um destes pensamentos.  Hobbes defendia que o homem é o lobo do homem em seu estado natural. Locke afirmava que o homem, naturalmente, possui o direito à vida, à liberdade e à propriedade. Rousseau dirá que o homem é bom naturalmente, mas encontra-se acorrentado aonde quer que olhe na sociedade.

Os três autores servirão ao ideal de eleger o Estado, conforme diz o estudioso brasileiro Nelson Lehmann, ao patamar de religião civil. São marcos da modernidade.

Para saber mais: brainly.com.br/tarefa/45934515

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