“O Irlandês”: o arrebatador olhar de Martin Scorsese sobre a máfia Mal de saúde e preso a uma cadeira de rodas em um asilo de idosos, Frank “O Irlandês” Sheeran (Robert De Niro) narra para o espectador como tudo se passou, desde o dia distante em que, dirigindo seu caminhão de entregas numa estrada próxima à cidade de Filadélfia, conheceu o chefão local Russell Bufalino (Joe Pesci, em uma atuação extraordinária) — e assim se aproximou da máfia e, por causa dela, acabou se envolvendo também com Jimmy Hoffa (Al Pacino). “Nos anos 1950, Hoffa era maior do que Elvis Presley. E, nos anos 1960, era maior do que os Beatles”, explica Sheeran a respeito do folclórico e poderosíssimo presidente do maior sindicato americano de caminhoneiros. Entre 1957 e 1971, Hoffa teve o transporte de cargas dos Estados Unidos nas mãos, dobrando aos seus interesses tanto governo como agências da lei e organizações criminosas — até desaparecer, ou ser desaparecido, em 30 de julho de 1975, quando tentava reconquistar o controle do sindicato. O Irlandês (The Irishman, Estados Unidos, 2019), que está em cartaz em algumas salas de cinema e estreia na Netflix nesta quarta-feira, 27, parece em tudo uma escolha natural para Martin Scorsese, um descendente de sicilianos que cresceu no Queens nova-iorquino cercado por tipos como os que frequentemente retrata em seus filmes. Mas, à medida que a história transcorre, outros temas que soam bem mais íntimos começam a subir à superfície: velhice, obsolescência, reputação, a desconexão entre o passado e o presente. Scorsese não sublinha esses temas. Com seu estupendo domínio de cena, ele apenas os reitera de maneira que impregnem o filme, como se fossem um pensamento que nunca se articula completamente. Mas é nesse eco que está a razão de ser de O Irlandês. A leitura do texto permite inferir que este pertence ao gênero A sinopse, pois aborda os principais pontos do filme do qual trata sem contar seu final. B sinopse, uma vez que relaciona o filme tratado com outras produções da carreira do diretor. C resenha crítica, uma vez que nele a autora se mostra entusiasta do trabalho do diretor do filme que analisa. D resenha crítica, pois, além de conter informações importantes sobre o filme, traz uma opinião pessoal sobre este.
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Nessa eu marquei a letra A
a) A sinopse, pois aborda os principais pontos do filme do qual trata sem contar seu final.
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