História, perguntado por luisfsakamotopolizel, 8 meses atrás

O interesse da burguesia na centralização do poder nas mãos dos reis estava associado, exceto:

unificação dos sistemas de pesos e medidas, contribuindo para melhorar os negócios dos comerciantes.

unificação de regras, leis e moedas dentro dos feudos, facilitando a atividade burguesa dentro dos feudos.

a união dos interesses dos reis com a burguesia contribuiu para o processo de centralização do poder.

O processo de centralização do poder favoreceu mais a burguesia, não trazendo vantagens para os reis.

Soluções para a tarefa

Respondido por FOX175
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Resposta:

No "Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa Folha/Aurélio", entre outras várias definições para Estado, encontramos: "o conjunto dos poderes políticos de uma nação." Para nação, uma das definições, no mesmo dicionário, é: "agrupamento humano, em geral numeroso, cujos membros, fixados num território, são ligados por laços históricos, culturais, econômicos e linguísticos".

A fonte citada não é um trabalho específico de sociologia ou ciência política, mas é importante para nos dar uma noção básica dos conceitos de Estado e de nação, como ponto de partida para o entendimento das relações entre ambos, nas origens do Estado moderno.

Inovação tecnológica e excedente agrícola

Durante o século 10, duas inovações técnicas, aparentemente de pouca importância, acabaram por gerar um excedente na produção agrícola da Europa Centro-ocidental.

As novidades tecnológicas foram a adoção do sistema de rotatividade de plantio, com uma área sempre mantida sem cultivo (pousio), para a recuperação da fertilidade do solo, e o aprimoramento do sistema de atrelamento de cavalos para puxar arados, tendo esses animais se mostrado mais fortes e mais resistentes que os bois para as mesmas tarefas.

Os burgos

Além do necessário para o sustento das famílias dos servos e da parte da produção agrícola destinada ao senhor feudal e sua corte, o excedente passou a ser comercializado nas pequenas cidades fortificadas (os burgos), que também ficavam sob o domínio dos mesmos senhores.

Entre o campo e a cidade, a constância da compra e venda do excesso da produção rural aglutinou um número crescente de pessoas em torno dessa atividade, os burgueses. O renascimento do comércio, quase sem que ninguém se desse conta, começava a corroer as bases de uma economia que privilegiava a produção para a subsistência.

Até o século 12, não havia contradição entre o poder fragmentário da nobreza e o estancamento do comércio em pequenas regiões. Para além dessas regiões, só se trocavam excedentes eventuais, não regulares, entre vizinhos, conforme houvesse coincidência entre o que sobrasse em uma e faltasse em outra região, e vice-versa.

Destino final do que vinha do campo e palco das crescentes atividades comerciais, as cidades começaram a recuperar o vigor e a importância perdidos ao longo dos períodos de formação e auge do feudalismo, entre os séculos 5 e 11. Com isso, foram retomando a condição de centro da vida não só econômica, mas também social e cultural, o que pode ser constatado pelo nascimento das universidades.

Politicamente, acirraram-se as disputas entre nobres e burgueses pelo controle do espaço citadino. Os primeiros se apoiavam em tradições seculares; os segundos, na resistência ao pagamento dos tributos cobrados.

Por entendimento ou à força, os impostos que pesavam sobre o comércio foram desaparecendo de um número cada vez maior de cidades, o que sem dúvida, representou uma importante conquista da burguesia, que começava a dar demonstrações de sua força e de sua consciência de classe. A ampliação de suas conquistas, contudo

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