ENEM, perguntado por adalbe8899, 10 meses atrás

O inseto coleobroca, Rhynchophorus palmarum Lea mais importante praga da cultura do coqueiro, pois sua larva se alimenta dos tecidos da planta e o adulto é o principal vetor de doenças letais para o coqueiro.

Os odores de compostos produzidos pela fermentação cão de plantas infestadas ou estressadas, devido aos ferimentos causados durante a colheita, atraem os insetos que ovipositam nas cicatrizes recém-abertas,

fazendo com que nos estágios mais avançados da

doença, as plantas morram.

DUARTE AGUIMAIS Ecologia. Comportamento e Bionomia.

Neotropical Entomology, 30, v. 2, 2001.

Segundo o texto, a propriedade da matéria associada a produção dos compostos responsáveis pela atração dos insetos é do tipo

A geral.

B fisica.

© quimica.

D periódica

organoléptica.​

Soluções para a tarefa

Respondido por dreinhavasconcelos
17

Resposta: adulto de Rhynchophorus palmarum (Coleoptera: Curculionidae) é um besouro preto-opaco, com 4,5 a 6,0 cm de comprimento; possui “bico” (rostro) recurvado e forte, que mede aproximadamente 1,0 cm; as asas anteriores (élitros) são curtas, deixando exposta a parte terminal do abdome, e possuem oito estrias longitudinais. Os machos diferem das fêmeas por apresentarem pêlos rígidos em forma de escova na parte superior do rostro. Possui hábito gregário e maior atividade durante o dia. Os adultos são atraídos pelo odor de fermentação liberado por palmeiras com ferimentos e doentes, e são encontrados nas plantações em qualquer época do ano. Na palmeira, a fêmea penetra em partes tenras da planta, principalmente, no meristema apical onde coloca seus ovos. A larva tem cabeça castanho-escura, corpo recurvado, sendo mais volumoso no meio e afilado nas extremidades, subdividido em 13 segmentos, com coloração branco-creme e sem pernas (ápoda). Desenvolve-se no interior da planta, formando galerias nos tecidos tenros da região apical da planta. No final do seu desenvolvimento, tece um casulo com as fibras da palmeira, no interior do qual se transforma em pupa e depois em adulto.

 

Sintomas e danos

Os danos são causados tanto pelas larvas, que se alimentam dos tecidos tenros da planta, constroem inúmeras galerias e destroem o broto terminal (palmito), como pelos adultos, que são transmissores do nematóide causador da doença conhecida por anel vermelho e do fungo causador da doença resinose. A planta atacada apresenta, inicialmente, a folha central malformada e esfacelada, em decorrência da entrada do adulto. Posteriormente, as folhas mais novas mostram sinais de amarelamento, murchamento, e finalmente se curvam, indicando a morte da planta. O coqueiro torna-se suscetível ao ataque desta praga a partir do terceiro ano de plantio.

 

Controle

Plantas mortas por ação de pragas ou doenças devem ser imediatamente erradicadas da plantação e destruídas, principalmente, sua região apical. Evitar ferimentos em plantas sadias e pincelar sempre o lugar do corte com uma substância selante (piche, alcatrão vegetal, cal) para evitar a atração da praga. Para monitorar a presença da praga na região ou controlar sua população, recomenda-se a instalação ao redor da lavoura de armadilhas atrativas contendo material vegetal (cana-de-açúcar, abacaxi, casca de coco verde) associado ao feromônio de agregação rincoforol. Tipos de armadilha: Balde – capacidade 50 L e Pet – feita com três garrafas plásticas de 2 L de refrigerante. As armadilhas devem conter pequenos furos no fundo para evitar acúmulo de água no interior e também nas laterais para facilitar a liberação das substâncias voláteis.

No interior da armadilha “Balde”, são colocados cerca de 16 a 20 toletes de cana de 25 cm cortados ao meio no sentido longitudinal, e o feromônio de agregação pendurado na tampa. Na armadilha “Pet”, sete a oito toletes de cana de 10 cm e o feromônio pendurado no gargalo da garrafa. Para permitir a liberação do feromônio, acondicionado em cápsula, deve-se ter o cuidado de fazer um pequeno furo central na tampa da cápsula. As armadilhas deverão ser distribuídas na periferia do plantio, espaçadas 100 m entre si e localizadas, de preferência, sob arbustos; as de “Balde” colocadas na superfície do solo ou um pouco enterradas e inspecionadas a cada 15 dias e as “Pet” penduradas a 80 cm do chão e inspecionadas a cada oito dias, para a troca da cana e a coleta dos adultos. A troca do feromônio deve ser feita a cada 45 a 90 dias, conforme recomendação do fabricante. Durante a vistoria das armadilhas, os adultos capturados devem ser manualmente eliminados.

Explicação:


adalbe8899: não ajudou muito mais obrigado
Respondido por daniellenpemon
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Resposta: quimica

Explicação: por conta do odor da arvore

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