“O homem que agride mulher é aquele que levanta todo dia e sai para trabalhar. Frequenta grupos sociais corriqueiros, como reuniões de pais em escolas. Ele se veste e age de forma socialmente aceita. Só que, ao chegar em casa, comporta-se de forma violenta para manter a qualquer custo o posto de autoridade máxima”, declara a magistrada Teresa Cristina dos Santos. A juíza afirma que a violência contra a mulher é a única forma democrática de violência. Vítimas e agressores são encontrados em todos os segmentos da sociedade. Segundo pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina, a despeito de a maioria ter entre 25 e 30 anos e baixa escolaridade, há agressores de todas as idades, condição financeira, nível de instrução e situação profissional. De acordo com a juíza Teresa Cristina, o enfrentamento da violência contra a mulher passa justamente por essa desmistificação de quem é o agressor. “Ao contrário dos crimes comuns, a violência contra a mulher é uma questão cultural”. (Adriana Nogueira. “Violência contra a mulher vem do homem comum e pode atingir qualquer uma”)., A partir do texto, a violência contra a mulher na sociedade brasileira
A) afeta somente as classes mais baixas.
B) é mais comum em sociedades cujos governos são autoritários
C) está associada à ideia cultural de masculinidade
D) é natural. Os homens nascem violentos e não há como mudar o quadro
E) é um problema sério, mas há um exagero no trato da questão
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Resposta:
Letra C
Explicação:
A construção social dos papeis masculinos e femininos, propagados durante séculos, afetam diretamente a violência contra a mulher. O papel social dado ao gênero masculino é de agressividade, enquanto o da mulher é de submissão, o que cria uma normalização da violência, e muitas mulheres não denunciam por também naturalizarem essas agressões.
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Resposta:
b. É um problema decisivamente associado ao significado cultural da masculinidade.
Explicação:
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