Filosofia, perguntado por Anaclarabinder1007, 9 meses atrás

O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político. (Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36.) No trecho apresentado, o autor: a. argumenta que um corpo político existe quando os homens encontram-se associados em estado de igualdade política. b. reconhece os direitos sagrados como base para os direitos políticos e sociais. c. defende a necessidade de os homens se unirem em agregações, em busca de seus direitos políticos. d. denuncia a prática da escravidão nas Américas, que obrigava multidões de homens a se submeterem a um único senhor. e. enaltece a barbárie e a "luta de todos contra todos" que assegura aos mais fortes o controle dos meios de produção.

Soluções para a tarefa

Respondido por maahsarah90
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Resposta:

É correta a alternativa A, já que Rousseau compara a situação de uma sociedade em que há a "lei do mais forte" e o mando de um, desigual, sobre os demais, vistos como inferiores, à situação da escravidão.

Explicação:

Espero ter ajudado ^_^

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