Português, perguntado por grazi1997pop, 11 meses atrás

O homem contemporâneo não é onívoro como seu antepassado pré-histórico; nem todos os animais e vegetais da região figuram em sua cozinha. Nosso sertanejo, por exemplo, aprecia muito os peixes de água doce e a mandioca, mas não dão menor valor aos crustáceos e às verduras. Os negros africanos também não valorizam as hortaliças e pouca atenção dão à carne de gado. O homem urbano do Ocidente, por sua vez, não tolera a ideia de mastigar os gafanhotos, as larvas e os besouros que fazem a delícia de tantos povos do Oriente e da África. Os hinus preferem morrer de fome a provar a carne das gordas reses que abundam em seu país. Todos os povos possuem limitações inarredáveis no tocante às coisas que comem. "O homem contemporâneo não é onívoro como seu antepassado pré-histórico”; esse segmento traz uma ambiguidade que desapareceria se fosse reescrito, mantendo-se o sentido pretendido no texto, da seguinte forma: Escolha uma: a. O homem contemporâneo e seu antepassado pré-histórico não são onívoros. b. Como seu antepassado pré-histórico, o homem contemporâneo não é onívoro. c. O homem contemporâneo, como seu antepassado pré-histórico, não é onívoro. d. O homem contemporâneo não é onívoro como era seu antepassado pré-histórico. e. O antepassado pré-histórico do homem contemporâneo não é onívoro como ele

Soluções para a tarefa

Respondido por sabrinasilveira78
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Olá!

Por vezes compomos frases sem nos darmos conta de que ela pode dar ao leitor mais de uma interpretação possível.

A esse fenômeno linguístico damos o nome de ambiguidade: quando um enunciado pode ter mais de uma forma de interpretação. Nesses casos, o contexto até pode ajudar a definir a ideia transmitida, mas o ideal é que esse tipo de construção ambígua não ocorra.

No caso acima, o enunciado sugere que:
1) O homem contemporâneo não é tão onívoro, que come todo o tipo de alimento, tal qual o seu antepassado pré-histórico, ou,
2) O homem contemporâneo não é onívoro, como já foi um dia, no período pré-histórico.

De acordo com o contexto, a interpretação correta é dada pela explicação 1, e a assertiva que corrige essa ambiguidade, dando o sentido desejado no texto é a letra D, em que "O homem contemporâneo não é onívoro como era seu antepassado pré-histórico".

;)
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